Coreia do Norte dispara três mísseis balísticos de curto alcance
Washington, 26 Ago 2017 (AFP) - A Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos de curto alcance, dos quais dois falharam em pleno voo e o terceiro explodiu "quase imediatamente", informou o Exército dos Estados Unidos.
Um porta-voz do Comando dos Estados Unidos no Pacífico informou que nenhum dos mísseis constituía uma ameaça nem para a América do Norte, nem para o território americano de Guam.
"O primeiro e o terceiro míssil falharam no ar. O segundo míssil parece ter explodido quase imediatamente", disse o comandante Dave Benham, afirmando que os lançamentos ocorreram em um período de 30 minutos.
O ministério da Defesa da Coreia do Sul tinha informado no sábado que Pyongyang tinha lançado um projétil não identificado para o mar do Japão.
O "projétil não identificado" foi lançado às 06H49 locais deste sábado (18H49 de sexta, horário de Brasília) e voou 250 quilômetros, segundo dados do ministério.
As agências de Inteligência dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estavam analisando os dados sobre a trajetória e outros parâmetros para poder identificar o tipo de projétil.
O lançamento foi informado imediatamente ao presidente Moon Jae-in.
"Os militares mantêm uma vigilância muito estreita do Norte para responder a qualquer provocação potencial", acrescentou o ministério.
Esta semana, a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram exercícios militares anuais conjuntos, em um contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.
Os dois aliados apresentam estas operações como defensivas, mas para Pyongyang representam uma repetição provocadora da invasão de seu território. A cada ano, a Coreia do Norte ameaça com represálias militares.
Os exercícios conjuntos "Ulchi Freedom Guardian", testes baseados em simulações que duram duas semanas, acontecem, além disso, num contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.
Na segunda-feira, a China pediu a Washington que suspenda o exercício, esgrimindo que a situação na península da Coreia é muito sensível e frágil, o que requer que as partes diretamente envolvidas, Estados Unidos e Coreia do Sul, façam esforços conjuntos para rebaixar as tensões.
Nas últimas semanas, Pyongyang lançou várias ameaças de que, com sua tecnologia atual, poderá atingir a ilha de Guam, um importante reduto estratégico dos Estados Unidos na região onde há mais de 6.000 militares.
Depois, o líder norte-coreano Kim Jong-Un se distanciou do plano e disse que poderá esperar, mas advertiu que para isso "é necessário que os Estados Unidos escolham a opção correta".
Pyongyang realizou dois testes de mísseis balísticos intercontinentais em julho, que parecem ter posto a seu alcance uma boa parte do território dos Estados Unidos.
O presidente Donald Trump reagiu advertindo que Washington pode responder com "fogo e fúria".
Pyongyang avança rapidamente em sua tecnologia militar, um programa que lhe valeu um endurecimento das sanções impostas pelas Nações Unidas.
Um porta-voz do Comando dos Estados Unidos no Pacífico informou que nenhum dos mísseis constituía uma ameaça nem para a América do Norte, nem para o território americano de Guam.
"O primeiro e o terceiro míssil falharam no ar. O segundo míssil parece ter explodido quase imediatamente", disse o comandante Dave Benham, afirmando que os lançamentos ocorreram em um período de 30 minutos.
O ministério da Defesa da Coreia do Sul tinha informado no sábado que Pyongyang tinha lançado um projétil não identificado para o mar do Japão.
O "projétil não identificado" foi lançado às 06H49 locais deste sábado (18H49 de sexta, horário de Brasília) e voou 250 quilômetros, segundo dados do ministério.
As agências de Inteligência dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estavam analisando os dados sobre a trajetória e outros parâmetros para poder identificar o tipo de projétil.
O lançamento foi informado imediatamente ao presidente Moon Jae-in.
"Os militares mantêm uma vigilância muito estreita do Norte para responder a qualquer provocação potencial", acrescentou o ministério.
Esta semana, a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram exercícios militares anuais conjuntos, em um contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.
Os dois aliados apresentam estas operações como defensivas, mas para Pyongyang representam uma repetição provocadora da invasão de seu território. A cada ano, a Coreia do Norte ameaça com represálias militares.
Os exercícios conjuntos "Ulchi Freedom Guardian", testes baseados em simulações que duram duas semanas, acontecem, além disso, num contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.
Na segunda-feira, a China pediu a Washington que suspenda o exercício, esgrimindo que a situação na península da Coreia é muito sensível e frágil, o que requer que as partes diretamente envolvidas, Estados Unidos e Coreia do Sul, façam esforços conjuntos para rebaixar as tensões.
Nas últimas semanas, Pyongyang lançou várias ameaças de que, com sua tecnologia atual, poderá atingir a ilha de Guam, um importante reduto estratégico dos Estados Unidos na região onde há mais de 6.000 militares.
Depois, o líder norte-coreano Kim Jong-Un se distanciou do plano e disse que poderá esperar, mas advertiu que para isso "é necessário que os Estados Unidos escolham a opção correta".
Pyongyang realizou dois testes de mísseis balísticos intercontinentais em julho, que parecem ter posto a seu alcance uma boa parte do território dos Estados Unidos.
O presidente Donald Trump reagiu advertindo que Washington pode responder com "fogo e fúria".
Pyongyang avança rapidamente em sua tecnologia militar, um programa que lhe valeu um endurecimento das sanções impostas pelas Nações Unidas.
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