Vargas Llosa acha que a Venezuela não recuperará a democracia com paz
Madri, 27 Ago 2017 (AFP) - O escritor peruano Mario Vargas Llosa afirmou neste domingo que será quase impossível que a Venezuela recupere a democracia de maneira pacífica e mediante eleições ante a "condição ditatorial" do governo de Nicolás Maduro, em um artigo no jornal El País.
"Na triste situação a que chegou a Venezuela, é pouco menos que impossível - a menos que haja uma fratura traumática do próprio regime - que o país recupere a democracia de maneira pacífica, através de eleições limpas", indicou o Nobel de Literatura 2010.
"Alguém acredita que Maduro é capaz de se deixar derrotar nas urnas?", questionou o escritor, ferrenho crítico do governo socialista venezuelano.
Assinalando que a oposição apresentou candidatos às eleições de governadores de outubro, Vargas Llosa questionou anda: "Há alguma possibilidade de que sejam eleições de verdade, onde o mais votado vai vencer?"
"Eu creio que não e, claro, gostaria de estar equivocado", respondeu o escritor que é firme defensor do liberalismo político e econômico.
Lamentou o "empobrecimento vertiginoso" sob o governo Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, acrescentando que "não há precedentes na história da América Latina de um país que tenha sido tão destruído econômica e socialmente como aconteceu na Venezuela".
"Na triste situação a que chegou a Venezuela, é pouco menos que impossível - a menos que haja uma fratura traumática do próprio regime - que o país recupere a democracia de maneira pacífica, através de eleições limpas", indicou o Nobel de Literatura 2010.
"Alguém acredita que Maduro é capaz de se deixar derrotar nas urnas?", questionou o escritor, ferrenho crítico do governo socialista venezuelano.
Assinalando que a oposição apresentou candidatos às eleições de governadores de outubro, Vargas Llosa questionou anda: "Há alguma possibilidade de que sejam eleições de verdade, onde o mais votado vai vencer?"
"Eu creio que não e, claro, gostaria de estar equivocado", respondeu o escritor que é firme defensor do liberalismo político e econômico.
Lamentou o "empobrecimento vertiginoso" sob o governo Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, acrescentando que "não há precedentes na história da América Latina de um país que tenha sido tão destruído econômica e socialmente como aconteceu na Venezuela".
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