Líderes africanos e europeus discutem crise migratória em Paris
Paris, 28 Ago 2017 (AFP) - Líderes de sete países africanos e europeus e a chefe da diplomacia da UE se reúnem em Paris nesta segunda-feira para uma cúpula sobre a crise migratória e de refugiados na Europa.
O presidente francês, Emmanuel Macron, convidou seus colegas do Níger e do Chade, bem como o chefe do governo de união da Líbia, Fayez al Sarraj, cujos países estão na principal rota de trânsito dos migrantes para a Europa.
Do lado europeu, estarão presentes a chanceler alemã, Angela Merkel, os chefes dos governos da Espanha e da Itália, Mariano Rajoy e Paolo Gentiloni, e a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Nesta reunião "reafirmaremos o apoio da Europa ao Chade, ao Níger e à Líbia para o controle e gestão dos fluxos migratórios", afirmou a presidência francesa.
Os países europeus lançaram programas de ajuda ao desenvolvimento e financiamento para seus parceiros africanos nos últimos anos visando parar o fluxo de emigrantes ilegais.
Em 2015, na Cúpula de Valletta sobre a migração, a UE aprovou a criação de um fundo de 1,8 bilhão de euros. Mas este auxílio foi insuficiente.
Um total de 125 mil migrantes atravessaram o Mediterrâneo por barco este ano, de acordo com a ONU. A grande maioria chegou à costa italiana, de onde viajam para outros países membros da UE. Cerca de 2.400 pessoas morreram durante a viagem.
A França procura melhorar os controles das fronteiras e as patrulhas na costa líbia, o principal ponto de partida para os emigrantes, e em paralelo ajudar na criação de empregos na África.
"A luta contra a migração ilegal acontece em duas frentes: desenvolvimento e segurança", disse uma fonte da presidência francesa.
Em julho, Macron também propôs - sem consultar seus aliados - a criação de centros de registro de migrantes na África, onde os requerentes de asilo que fogem da guerra poderiam apresentar um pedido para viajar para a UE.
Isso significaria que não teriam que realizar a perigosa travessia do Mediterrâneo organizada por traficantes de seres humanos, que muitas vezes colocam em perigo os emigrantes em embarcações precárias ou os abandonam ao seu destino.
burs-cf-meb/an/mr/lr
O presidente francês, Emmanuel Macron, convidou seus colegas do Níger e do Chade, bem como o chefe do governo de união da Líbia, Fayez al Sarraj, cujos países estão na principal rota de trânsito dos migrantes para a Europa.
Do lado europeu, estarão presentes a chanceler alemã, Angela Merkel, os chefes dos governos da Espanha e da Itália, Mariano Rajoy e Paolo Gentiloni, e a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Nesta reunião "reafirmaremos o apoio da Europa ao Chade, ao Níger e à Líbia para o controle e gestão dos fluxos migratórios", afirmou a presidência francesa.
Os países europeus lançaram programas de ajuda ao desenvolvimento e financiamento para seus parceiros africanos nos últimos anos visando parar o fluxo de emigrantes ilegais.
Em 2015, na Cúpula de Valletta sobre a migração, a UE aprovou a criação de um fundo de 1,8 bilhão de euros. Mas este auxílio foi insuficiente.
Um total de 125 mil migrantes atravessaram o Mediterrâneo por barco este ano, de acordo com a ONU. A grande maioria chegou à costa italiana, de onde viajam para outros países membros da UE. Cerca de 2.400 pessoas morreram durante a viagem.
A França procura melhorar os controles das fronteiras e as patrulhas na costa líbia, o principal ponto de partida para os emigrantes, e em paralelo ajudar na criação de empregos na África.
"A luta contra a migração ilegal acontece em duas frentes: desenvolvimento e segurança", disse uma fonte da presidência francesa.
Em julho, Macron também propôs - sem consultar seus aliados - a criação de centros de registro de migrantes na África, onde os requerentes de asilo que fogem da guerra poderiam apresentar um pedido para viajar para a UE.
Isso significaria que não teriam que realizar a perigosa travessia do Mediterrâneo organizada por traficantes de seres humanos, que muitas vezes colocam em perigo os emigrantes em embarcações precárias ou os abandonam ao seu destino.
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