Irã rejeita inspeções em suas instalações militares
Teerã, 29 Ago 2017 (AFP) - O presidente iraniano, Hassan Rohani, rejeitou nesta terça-feira a ideia de possíveis inspeções em suas instalações militares, que teria sido apresentada pelos Estados Unidos, considerando que não estão previstas no acordo sobre seu programa nuclear assinado com as grandes potências.
"Nossos compromissos internacionais são claros. Nossas relações com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, em inglês) estão definidas por regras e não pelos Estados Unidos", declarou Rohani em mensagem transmitida pela televisão.
"Acredito que seja muito pouco provável que a IAEA aceite solicitações de inspeções, mas se o fizesse, não aceitaríamos", continuou.
O presidente iraniano reagia a informações da imprensa segundo as quais a representante dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, mencionou junto ao chefe da IAEA, Yukiya Amano, a possibilidade de ter acesso às instalações militares americanas dentro do processo de verificação previsto pelo acordo nuclear.
Alcançado em julho de 2015 entre Teerã e as grandes potências, este acordo prevê que o Irã limite seu programa nuclear a usos civis em troca de uma suspensão progressiva das sanções internacionais que lhe foram impostas.
A IAEA confirmou até agora em seus relatórios que o Irã cumpriu com todas as suas obrigações.
Rohani afirmou que seu país tem o apoio dos Estados europeus na aplicação do acordo e que será difícil para o presidente americano, Donald Trump, "quebrar [o acordo] em pedaços" como prometeu anteriormente.
"Os Estados Unidos estão na posição mais difícil de sua história para criar uma aliança contra nós e acredito que não estejam em medida de fazê-lo", acrescentou.
Ali Akbar Velayati, o conselheiro para as Relações Exteriores do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei, considerou que as declarações da nova administração americana sobre possíveis inspeções de instalações militares iranianas eram "destinadas à opinião americana".
"Os americanos podem levar para o túmulo o seu sonho de visitar nossas instalações militares com o pretexto" do acordo sobre o programa nuclear, acrescentou Velayati.
Donald Trump não questionou por enquanto de maneira oficial a participação dos Estados Unidos no pacto, inclusive o qualificou no passado como o "pior" acordo alcançado.
O presidente americano deve falar em outubro com o Congresso para indicar se a sua administração considera que o Irã respeita o acordo nuclear.
"Nossos compromissos internacionais são claros. Nossas relações com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, em inglês) estão definidas por regras e não pelos Estados Unidos", declarou Rohani em mensagem transmitida pela televisão.
"Acredito que seja muito pouco provável que a IAEA aceite solicitações de inspeções, mas se o fizesse, não aceitaríamos", continuou.
O presidente iraniano reagia a informações da imprensa segundo as quais a representante dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, mencionou junto ao chefe da IAEA, Yukiya Amano, a possibilidade de ter acesso às instalações militares americanas dentro do processo de verificação previsto pelo acordo nuclear.
Alcançado em julho de 2015 entre Teerã e as grandes potências, este acordo prevê que o Irã limite seu programa nuclear a usos civis em troca de uma suspensão progressiva das sanções internacionais que lhe foram impostas.
A IAEA confirmou até agora em seus relatórios que o Irã cumpriu com todas as suas obrigações.
Rohani afirmou que seu país tem o apoio dos Estados europeus na aplicação do acordo e que será difícil para o presidente americano, Donald Trump, "quebrar [o acordo] em pedaços" como prometeu anteriormente.
"Os Estados Unidos estão na posição mais difícil de sua história para criar uma aliança contra nós e acredito que não estejam em medida de fazê-lo", acrescentou.
Ali Akbar Velayati, o conselheiro para as Relações Exteriores do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei, considerou que as declarações da nova administração americana sobre possíveis inspeções de instalações militares iranianas eram "destinadas à opinião americana".
"Os americanos podem levar para o túmulo o seu sonho de visitar nossas instalações militares com o pretexto" do acordo sobre o programa nuclear, acrescentou Velayati.
Donald Trump não questionou por enquanto de maneira oficial a participação dos Estados Unidos no pacto, inclusive o qualificou no passado como o "pior" acordo alcançado.
O presidente americano deve falar em outubro com o Congresso para indicar se a sua administração considera que o Irã respeita o acordo nuclear.
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