Justiça proíbe a venezuelano Leopoldo López falar publicamente (esposa)
Caracas, 29 Ago 2017 (AFP) - O líder da oposição venezuelana Leopoldo López está proibido de fazer declarações públicas como parte da sentença de prisão domiciliar que a Justiça venezuelana lhe impôs, informou nesta terça-feira sua esposa, Lilian Tintori.
"Leopoldo não pode emitir nenhum tipo de informação aos meios de comunicação e não pode falar" publicamente, disse Tintori em coletiva de imprensa sobre as limitações impostas por uma sentença proferida pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
López foi posto em prisão domiciliar em 8 de julho, depois de passar três anos e cinco meses na prisão militar de Ramo Verde, arredores de Caracas.
Mas em 1º de agosto foi devolvido a esta prisão por ordem do TSJ - que o acusou de planejar uma fuga - e transferido novamente à sua casa cinco dias depois com a sentença que restringe suas declarações.
"Quando o transferiram de Ramo Verde para casa [na primeira vez], não tinha limitações. Por isso, Leopoldo se comunicava por meio de vídeos, mensagens em redes sociais e do partido Vontade Popular", fundado por ele, afirmou Tintori.
Antes de voltar à prisão, López fez convocações contra a eleição, em 30 de julho, da Assembleia Constituinte, que o presidente Nicolás Maduro impôs e que rege a Venezuela com poderes absolutos.
Pelos mesmos motivos, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi detido em Ramo Verde e devolvido pouco depois à sua residência, também em prisão domiciliar.
"Sabemos que é um risco que Leopoldo fale, embora conheçamos qual é sua posição firme frente ao regime e eu vou continuar transmitindo-a", afirmou Tintori, indicando que a defesa apelará das restrições.
"Tudo isto corrobora que Leopoldo é um preso de consciência", acrescentou, ao comentar que sua residência está constantemente vigiada por agentes policiais.
López cumpre pena de quase 14 anos de prisão, sob a acusação de instigar a violência em protestos contra Maduro, que deixaram 43 mortos em 2014.
Segundo Tintori, o dirigente, temendo que assinalar a Constituinte como um projeto ditatorial lhe custaria a liberdade, pediu a ela para viajar temporariamente com seus dois filhos aos Estados Unidos, de onde retornaram há algumas semanas.
Mas agora "vamos ficar na Venezuela", disse a mulher de López, grávida do terceiro filho do casal - uma menina -, que nascerá no começo de 2018.
A gravidez "nos trouxe esperança e tem dado esperança a Leopoldo também", afirmou Tintori, assegurando que a menina nascerá na Venezuela.
"Leopoldo não pode emitir nenhum tipo de informação aos meios de comunicação e não pode falar" publicamente, disse Tintori em coletiva de imprensa sobre as limitações impostas por uma sentença proferida pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
López foi posto em prisão domiciliar em 8 de julho, depois de passar três anos e cinco meses na prisão militar de Ramo Verde, arredores de Caracas.
Mas em 1º de agosto foi devolvido a esta prisão por ordem do TSJ - que o acusou de planejar uma fuga - e transferido novamente à sua casa cinco dias depois com a sentença que restringe suas declarações.
"Quando o transferiram de Ramo Verde para casa [na primeira vez], não tinha limitações. Por isso, Leopoldo se comunicava por meio de vídeos, mensagens em redes sociais e do partido Vontade Popular", fundado por ele, afirmou Tintori.
Antes de voltar à prisão, López fez convocações contra a eleição, em 30 de julho, da Assembleia Constituinte, que o presidente Nicolás Maduro impôs e que rege a Venezuela com poderes absolutos.
Pelos mesmos motivos, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi detido em Ramo Verde e devolvido pouco depois à sua residência, também em prisão domiciliar.
"Sabemos que é um risco que Leopoldo fale, embora conheçamos qual é sua posição firme frente ao regime e eu vou continuar transmitindo-a", afirmou Tintori, indicando que a defesa apelará das restrições.
"Tudo isto corrobora que Leopoldo é um preso de consciência", acrescentou, ao comentar que sua residência está constantemente vigiada por agentes policiais.
López cumpre pena de quase 14 anos de prisão, sob a acusação de instigar a violência em protestos contra Maduro, que deixaram 43 mortos em 2014.
Segundo Tintori, o dirigente, temendo que assinalar a Constituinte como um projeto ditatorial lhe custaria a liberdade, pediu a ela para viajar temporariamente com seus dois filhos aos Estados Unidos, de onde retornaram há algumas semanas.
Mas agora "vamos ficar na Venezuela", disse a mulher de López, grávida do terceiro filho do casal - uma menina -, que nascerá no começo de 2018.
A gravidez "nos trouxe esperança e tem dado esperança a Leopoldo também", afirmou Tintori, assegurando que a menina nascerá na Venezuela.
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