Irã reforçará suas capacidades militares, inclusive balísticas, diz Rohani
Teerã, 22 Set 2017 (AFP) - O presidente iraniano Hassan Rohani afirmou nesta sexta-feira que seu país reforçará suas capacidades militares e balísticas apesar das críticas dos Estados Unidos e da França, durante um desfile em memória do início da guerra Irã-Iraque em 1980.
"Queiram eles ou não, vamos reforçar nossas capacidades militares, necessárias em matéria de dissuasão", afirmou em discurso retransmitido ao vivo pela televisão.
"Não só vamos desenvolver nossos mísseis, mas também nossas forças aéreas, terrestres y marítimas. Para defender nossa pátria não pediremos a permissão de ninguém", acrescentou.
O Irã desenvolveu um vasto programa balístico nos últimos anos, que preocupa os Estados Unidos e também a Arábia Saudita, sua principal rival na região, a alguns países europeus como França e Israel, seu grande inimigo.
Teerã afirma que seu programa balístico é unicamente defensivo. "Nossa potência militar (...) não é concebida para agredir outros países", reiterou Rohani.
Durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, o presidente americano Donald Trump denunciou o acordo nuclear concluído com o Irã assim como seu programa balístico.
Em um tom mais moderado, o presidente francês Emmanuel Macron, junto com outros países europeus, defendeu a aplicação do acordo nuclear entre o Irã e as grandes potências, mas afirmou que este pacto não é suficiente e que se deve obrigar o Irã a reduzir seu programa balístico e limitar suas atividades na região.
Rohani rejeita qualquer mudança de posição política de seu país na região.
"Se quiserem ou não, vamos defender os povos oprimidos no Iêmen, na Palestina e na Síria", declarou.
O Irã apoia o regime sírio, grupos islamitas palestinos e rebeldes hutis no Iêmen.
"Queiram eles ou não, vamos reforçar nossas capacidades militares, necessárias em matéria de dissuasão", afirmou em discurso retransmitido ao vivo pela televisão.
"Não só vamos desenvolver nossos mísseis, mas também nossas forças aéreas, terrestres y marítimas. Para defender nossa pátria não pediremos a permissão de ninguém", acrescentou.
O Irã desenvolveu um vasto programa balístico nos últimos anos, que preocupa os Estados Unidos e também a Arábia Saudita, sua principal rival na região, a alguns países europeus como França e Israel, seu grande inimigo.
Teerã afirma que seu programa balístico é unicamente defensivo. "Nossa potência militar (...) não é concebida para agredir outros países", reiterou Rohani.
Durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, o presidente americano Donald Trump denunciou o acordo nuclear concluído com o Irã assim como seu programa balístico.
Em um tom mais moderado, o presidente francês Emmanuel Macron, junto com outros países europeus, defendeu a aplicação do acordo nuclear entre o Irã e as grandes potências, mas afirmou que este pacto não é suficiente e que se deve obrigar o Irã a reduzir seu programa balístico e limitar suas atividades na região.
Rohani rejeita qualquer mudança de posição política de seu país na região.
"Se quiserem ou não, vamos defender os povos oprimidos no Iêmen, na Palestina e na Síria", declarou.
O Irã apoia o regime sírio, grupos islamitas palestinos e rebeldes hutis no Iêmen.
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