Governo colombiano exclui 19 traficantes da lista de beneficiários da paz
Bogotá, 26 Set 2017 (AFP) - O governo colombiano excluiu 19 narcotraficantes solicitados para extradição pelos Estados Unidos da lista de beneficiários do acordo de paz apresentado pelas Farc, informou nesta segunda-feira o Alto Comissário para a Paz, Rodrigo Rivera.
"Com a exclusão, o processo de extradição dessas pessoas deve se dar no menor tempo possível", informou Rivera em coletiva de imprensa na sede de governo.
Os narcotraficantes, que estão presos, integravam a lista de mais de 14.000 rebeldes entregue pela liderança guerrilheira ao governo para ter acesso aos benefícios previstos no acordo concluído em novembro para acabar com mais de meio século de conflito armado.
Esses 19 nomes são parte dos 254 rejeitados pelas autoridades por não pertencer às Farc, já transformadas em um partido político legal.
A lista incluía guerrilheiros, milicianos e pessoas presas que, uma vez certificadas, poderão ter acesso a subsídios e um tratamento jurídico especial, que inclui não ser extraditado.
Rivera explicou que o processo de revisão continua. Até o momento, 80% dos pedidos foram aceitos, no qual 11.345 pessoas foram certificadas como membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Destas, 8.322 foram guerrilheiros e combatentes que chegaram às 26 zonas onde os rebeldes se desarmaram, e 2.971 estão presos.
"Não haverá procedimento contra qualquer nome sobre o qual tenhamos dúvidas razoáveis", advertiu Rivera.
A Colômbia sofreu mais de meio século de violentos combates entre guerrilhas, paramilitares e agentes estatais, com um saldo de pelo menos 7,5 milhões de vítimas, entre mortos, desparecidos e deslocados.
Pelo acordo de paz, as Farc se comprometeram a ajudar o Estado a combatê-lo.
stv-dqg/jbg/cc
"Com a exclusão, o processo de extradição dessas pessoas deve se dar no menor tempo possível", informou Rivera em coletiva de imprensa na sede de governo.
Os narcotraficantes, que estão presos, integravam a lista de mais de 14.000 rebeldes entregue pela liderança guerrilheira ao governo para ter acesso aos benefícios previstos no acordo concluído em novembro para acabar com mais de meio século de conflito armado.
Esses 19 nomes são parte dos 254 rejeitados pelas autoridades por não pertencer às Farc, já transformadas em um partido político legal.
A lista incluía guerrilheiros, milicianos e pessoas presas que, uma vez certificadas, poderão ter acesso a subsídios e um tratamento jurídico especial, que inclui não ser extraditado.
Rivera explicou que o processo de revisão continua. Até o momento, 80% dos pedidos foram aceitos, no qual 11.345 pessoas foram certificadas como membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Destas, 8.322 foram guerrilheiros e combatentes que chegaram às 26 zonas onde os rebeldes se desarmaram, e 2.971 estão presos.
"Não haverá procedimento contra qualquer nome sobre o qual tenhamos dúvidas razoáveis", advertiu Rivera.
A Colômbia sofreu mais de meio século de violentos combates entre guerrilhas, paramilitares e agentes estatais, com um saldo de pelo menos 7,5 milhões de vítimas, entre mortos, desparecidos e deslocados.
Pelo acordo de paz, as Farc se comprometeram a ajudar o Estado a combatê-lo.
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