Novo ataque a oleoduto causa vazamento em rio da Colômbia
Bogotá, 27 Set 2017 (AFP) - Um novo atentado a um dos principais oleodutos da Colômbia provocou um derramamento de petróleo em um rio do nordeste do país, informou nesta terça-feira a Ecopetrol, maior empresa de petróleo colombiana.
O ataque provocou a ruptura do duto e o vazamento de petróleo no rio Catatumbo, no município de Teorema, no departamento de Norte de Santander, fronteiriço com a Venezuela, indicou a empresa em comunicado.
"Condeno o atentado a Caño Limón Coveñas, que afeta a população civil e deixa um grave dano ambiental", expressou o presidente Juan Manuel Santos em sua conta no Twitter.
O ataque afetou novamente o oleoduto de 780 km de comprimento, alvo frequente de ataques atribuídos por autoridades ao Exército de Libertação Nacional (ELN), única guerrilha ativa na Colômbia.
Horas mais tarde, o Exército atribuiu ao ELN outro ataque ao oleoduto, mas em outro trecho do departamento de Arauca (noreste), que causou um "derramamento de petróleo sobre a flora", segundo o comunicado.
O ELN acordou com o governo um cessar-fogo temporário desde 1º de outubro como parte dos diálogos de paz em Quito, no Equador.
Juan Camilo Restrepo, chefe negociador com o ELN apontou na mesma rede social que pareceu, assim que "o ELN quis começar o cessar-fogo (...) com o maior repúdio e descrédito possível".
Autoridades e especialistas da empresa se deslocaram à zona para verificar se existem outros problemas no oleoduto.
"A Ecopetrol fez um pedido aos habitantes da área para que não se aproximem do derramamento e não usem elementos que possam produzir faíscas ou fogo, como velas, motores, fogueiras e cigarros", disse a companhia.
Ao longo do ano foram registrados 44 ataques contra a mesma tubulação, segundo a Ecopetrol.
O ELN, com 1.500 combatentes segundo as autoridades, se opõe às multinacionais petroleiras e mineradoras, alegando que usam os recursos do país em detrimento da maioria da população.
dqg-stv/val/cb/mvv
O ataque provocou a ruptura do duto e o vazamento de petróleo no rio Catatumbo, no município de Teorema, no departamento de Norte de Santander, fronteiriço com a Venezuela, indicou a empresa em comunicado.
"Condeno o atentado a Caño Limón Coveñas, que afeta a população civil e deixa um grave dano ambiental", expressou o presidente Juan Manuel Santos em sua conta no Twitter.
O ataque afetou novamente o oleoduto de 780 km de comprimento, alvo frequente de ataques atribuídos por autoridades ao Exército de Libertação Nacional (ELN), única guerrilha ativa na Colômbia.
Horas mais tarde, o Exército atribuiu ao ELN outro ataque ao oleoduto, mas em outro trecho do departamento de Arauca (noreste), que causou um "derramamento de petróleo sobre a flora", segundo o comunicado.
O ELN acordou com o governo um cessar-fogo temporário desde 1º de outubro como parte dos diálogos de paz em Quito, no Equador.
Juan Camilo Restrepo, chefe negociador com o ELN apontou na mesma rede social que pareceu, assim que "o ELN quis começar o cessar-fogo (...) com o maior repúdio e descrédito possível".
Autoridades e especialistas da empresa se deslocaram à zona para verificar se existem outros problemas no oleoduto.
"A Ecopetrol fez um pedido aos habitantes da área para que não se aproximem do derramamento e não usem elementos que possam produzir faíscas ou fogo, como velas, motores, fogueiras e cigarros", disse a companhia.
Ao longo do ano foram registrados 44 ataques contra a mesma tubulação, segundo a Ecopetrol.
O ELN, com 1.500 combatentes segundo as autoridades, se opõe às multinacionais petroleiras e mineradoras, alegando que usam os recursos do país em detrimento da maioria da população.
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