ETA chama o Estado espanhol de "prisão para os povos"
Madri, 27 Set 2017 (AFP) - A organização separatista basca ETA criticou nesta quarta-feira a resposta do governo de Madri às aspirações dos independentistas na Catalunha e afirmou que o Estado espanhol é "uma prisão para os povos", em um comunicado publicado pelo jornal basco Gara.
"O Estado espanhol é uma prisão para os povos e assim se mostra ao negar a identidade nacional dos Países Catalães", escreve o ETA, que provocou as mortes de pelo menos 829 pessoas em meio século de luta armada pela independência do País Basco até o anúncio do fim oficial da violência em 2011.
A crise da Catalunha demonstra que o Estado espanhol tem um "problema de caráter estrutural", afirma a organização basca.
"Após quatro décadas o verdadeiro rosto do regime de 78 aparece com clareza. Na Catalunha observamos os seus autênticos fundamentos: imposição, dependência e opressão", afirma o comunicado.
Os independentistas, que governam a Catalunha desde 2016, decidiram organizar no dia 1 de outubro um referendo de autodeterminação, sem a autorização do governo espanhol.
A pedido do governo, o Tribunal Constitucional proibiu a celebração do referendo.
A crise catalã explodiu poucos meses depois do anúncio do ETA sobre o seu desarmamento, quando a organização entregou à justiça francesa uma lista de seus esconderijos de armas em território francês.
"ETA é perfeitamente consciente de que, no ciclo político que vem, nossa organização não será um agente principal", afirma o comunicado, dando a entender que se aproxima um debate sobre sua possível dissolução.
"O Estado espanhol é uma prisão para os povos e assim se mostra ao negar a identidade nacional dos Países Catalães", escreve o ETA, que provocou as mortes de pelo menos 829 pessoas em meio século de luta armada pela independência do País Basco até o anúncio do fim oficial da violência em 2011.
A crise da Catalunha demonstra que o Estado espanhol tem um "problema de caráter estrutural", afirma a organização basca.
"Após quatro décadas o verdadeiro rosto do regime de 78 aparece com clareza. Na Catalunha observamos os seus autênticos fundamentos: imposição, dependência e opressão", afirma o comunicado.
Os independentistas, que governam a Catalunha desde 2016, decidiram organizar no dia 1 de outubro um referendo de autodeterminação, sem a autorização do governo espanhol.
A pedido do governo, o Tribunal Constitucional proibiu a celebração do referendo.
A crise catalã explodiu poucos meses depois do anúncio do ETA sobre o seu desarmamento, quando a organização entregou à justiça francesa uma lista de seus esconderijos de armas em território francês.
"ETA é perfeitamente consciente de que, no ciclo político que vem, nossa organização não será um agente principal", afirma o comunicado, dando a entender que se aproxima um debate sobre sua possível dissolução.
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