EUA saúdam novo posicionamento da China sobre Coreia do Norte
Pequim, 28 Set 2017 (AFP) - As relações de Estados Unidos e China desde a eleição de Donald Trump parecem ter entrado em uma fase mais amável: Washington aplaude agora a atitude de Pequim diante da Coreia do Norte, após criticar a sua falta de firmeza.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, voou nesta quinta-feira para Pequim, onde se reunirá neste fim de semana com funcionários de alto escalão. O objetivo é preparar a primeira visita do presidente Donald Trump, prevista para novembro.
"Mas certamente a Coreia do Norte será um dos temas que estarão sobre a mesa", disse pouco antes de sua partida o secretário de Estado.
Em meados de agosto, o presidente americano denunciou publicamente o maior sócio econômico da Coreia do Norte, considerando que poderia "fazer muito mais" para convencer o regime de Kim Jong-Un de renunciar à bomba nuclear.
Depois o tom voltou a baixar. "Aplaudo a China por romper todos os vínculos bancários com a Coreia do Norte", disse Trump na terça-feira, uma semana após saudar essa "muito valente (e) inesperada" medida, em referência ao fato de os grandes bancos do país rechaçarem os clientes norte-coreanos.
Enquanto isso, as autoridades chinesas deram o seu apoio na ONU às sanções cada vez mais severas contra Pyongyang. O sucesso desta estratégia de "pressão máxima" depende que a China aplique as sanções.
A responsável da diplomacia para a Ásia oriental, Susan Thornton, reconheceu nesta quinta ante uma comissão do Senado que Pequim tomou "novas medidas" em uma boa direção.
A medida anunciada pelo ministro chinês do Comércio nesta quinta, em função da aplicação da última série de sanções adotada pela ONU, diz que as empresas estabelecidas na China por entidades e por cidadãos norte-coreanos terão de fechar as portas antes de meados de janeiro.
O ministério informou que as empresas têm 120 dias para fechar, a partir da adoção da resolução 2375 por parte do Conselho de Segurança em 11 de setembro. A medida também afeta joint ventures com companhias chinesas.
Apenas ficarão de fora as organizações não comerciais ou envolvidas em infraestruturas de serviço público, que serão examinadas "caso a caso", segundo o ministério.
A resolução 2375, que Pequim apoia, ratifica o oitavo pacote de sanções da ONU contra o regime de Kim Jong-Un, principalmente com a proibição do abastecimento de petróleo.
A resolução foi adotada após o sexto teste nuclear realizado por Pyongyang, em 3 de setembro, o mais potente até hoje, que provocou um violento tremor que foi sentido no nordeste da China. O regime norte-coreano anunciou o teste com sucesso de uma bomba de hidrogênio.
Pequim, responsável por fornecer praticamente todo o petróleo consumido na Coreia do Norte, havia confirmado no sábado que limitaria drasticamente as exportações de produtos petroleiros refinados ao país vizinho.
Mas o país defende a busca de uma solução "pacífica" para a crise.
A China advoga pela retomada das negociações de paz e propõe uma "dupla moratória": a interrupção simultânea dos testes balísticos e nucleares de Pyongyang e das manobras militares conjuntas da Coreia do Sul e Estados Unidos.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, voou nesta quinta-feira para Pequim, onde se reunirá neste fim de semana com funcionários de alto escalão. O objetivo é preparar a primeira visita do presidente Donald Trump, prevista para novembro.
"Mas certamente a Coreia do Norte será um dos temas que estarão sobre a mesa", disse pouco antes de sua partida o secretário de Estado.
Em meados de agosto, o presidente americano denunciou publicamente o maior sócio econômico da Coreia do Norte, considerando que poderia "fazer muito mais" para convencer o regime de Kim Jong-Un de renunciar à bomba nuclear.
Depois o tom voltou a baixar. "Aplaudo a China por romper todos os vínculos bancários com a Coreia do Norte", disse Trump na terça-feira, uma semana após saudar essa "muito valente (e) inesperada" medida, em referência ao fato de os grandes bancos do país rechaçarem os clientes norte-coreanos.
Enquanto isso, as autoridades chinesas deram o seu apoio na ONU às sanções cada vez mais severas contra Pyongyang. O sucesso desta estratégia de "pressão máxima" depende que a China aplique as sanções.
A responsável da diplomacia para a Ásia oriental, Susan Thornton, reconheceu nesta quinta ante uma comissão do Senado que Pequim tomou "novas medidas" em uma boa direção.
A medida anunciada pelo ministro chinês do Comércio nesta quinta, em função da aplicação da última série de sanções adotada pela ONU, diz que as empresas estabelecidas na China por entidades e por cidadãos norte-coreanos terão de fechar as portas antes de meados de janeiro.
O ministério informou que as empresas têm 120 dias para fechar, a partir da adoção da resolução 2375 por parte do Conselho de Segurança em 11 de setembro. A medida também afeta joint ventures com companhias chinesas.
Apenas ficarão de fora as organizações não comerciais ou envolvidas em infraestruturas de serviço público, que serão examinadas "caso a caso", segundo o ministério.
A resolução 2375, que Pequim apoia, ratifica o oitavo pacote de sanções da ONU contra o regime de Kim Jong-Un, principalmente com a proibição do abastecimento de petróleo.
A resolução foi adotada após o sexto teste nuclear realizado por Pyongyang, em 3 de setembro, o mais potente até hoje, que provocou um violento tremor que foi sentido no nordeste da China. O regime norte-coreano anunciou o teste com sucesso de uma bomba de hidrogênio.
Pequim, responsável por fornecer praticamente todo o petróleo consumido na Coreia do Norte, havia confirmado no sábado que limitaria drasticamente as exportações de produtos petroleiros refinados ao país vizinho.
Mas o país defende a busca de uma solução "pacífica" para a crise.
A China advoga pela retomada das negociações de paz e propõe uma "dupla moratória": a interrupção simultânea dos testes balísticos e nucleares de Pyongyang e das manobras militares conjuntas da Coreia do Sul e Estados Unidos.
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