Forças iraquianas tentam quebrar as linhas extremistas em Hawija
Bagdá, 29 Set 2017 (AFP) - As forças iraquianas procuravam, nesta sexta-feira, quebrar as defesas do grupo Estado Islâmico (EI) em Hawija, após avançarem em direção a este último reduto da organização extremista no norte do Iraque.
Acuado em todos os seus redutos no Iraque e na Síria, o EI vê seu "califado" proclamado em 2014 desabar diante das ofensivas de seus adversários apoiados pelos Estados Unidos ou pela Rússia.
A segunda fase da ofensiva para reconquistar Hawija foi lançada antes do amanhecer pelo Exército, as unidades antiterrorista, as forças de intervenção rápida, as forças paramilitares do Hashd al-Shaabi e forças tribais.
Essas forças, apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, "começaram uma vasta operação para libertar o centro de Hawija e as localidades vizinhas de Rashad, Ryad e Abassi", disse o general Amir Yarallah, que dirige as operações, em um comunicado.
No final da tarde, ele anunciou a retomada de Abassi, cerca de 10 km a sudoeste de Hawija, onde a bandeira iraquiana foi içada.
O ataque foi lançado pelo rio ao norte de Hawija, e "as forças levantaram pontes para garantir a travessia", indicou o general.
De acordo com uma declaração de Hashd al-Shaabi, a EI incendiou dois poços de petróleo ao sul de Hawija "para conter o avanço" das tropas do governo.
A região de Hawija (230 km ao norte de Bagdá) foi tomada pelo EI em junho de 2014, juntamente com a de Mossul, a segunda maior cidade no Iraque, que foi reconquistada em julho pelas forças iraquianas apoiadas pela aviação da coalizão internacional.
A cidade, que tem 70 mil habitantes, está localizada na província petrolífera de Kirkuk, que é disputada pelo governo central e pela região autônoma do Curdistão.
"Anunciamos hoje o lançamento da segunda fase das operações de libertação de Hawija", declarou o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi, comandante em chefe das Forças Armadas.
"Como prometemos aos filhos do nosso país, libertaremos todas as partes do Iraque, desfazendo e destruindo as gangues do Daesh", disse, usando um acrônimo em árabe do EI.
Em 21 de setembro, as forças iraquianas lançaram a primeira fase da ofensiva, em que reconquistaram cerca de 20 localidades, incluindo Al-Sharqat, no noroeste, e avançaram em direção a Hawija.
Três anos após a ofensiva que permitiu ao EI assumir o controle de um terço do Iraque e quase metade da vizinha Síria, seu território foi reduzido drasticamente.
Além de Hawija, a organização jihadista ainda controla duas cidades na província ocidental de Al-Anbar: Rawa e Al-Qaim, na fronteira com a província síria de Deir Ezzor.
Em 19 de setembro, as forças iraquianas lançaram uma ofensiva para reconquistá-las.
A guerra contra o EI no Iraque avança em meio a uma crise entre o poder central e o Curdistão, que organizou na segunda-feira um referendo de independência.
Na Síria, o EI está em dificuldade em sua "capital" Raqa (norte), perdendo 90% da cidade para as Forças Democráticas Sírias (FDS).
A organização extremista também enfrenta as FDS no leste de Deir Ezzor e o regime sírio na capital provincial de mesmo nome.
Apesar das dificuldades, o EI matou na quinta-feira ao menos 73 membros das forças do regime.
Ontem, o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, convocou seus combatentes no Iraque e na Síria a "resistir" a seus inimigos, em uma gravação atribuída a ele.
"Os chefes do Estado Islâmico e seus soldados se deram conta de que para obter a graça de Deus e a vitória precisam ser pacientes e resistir diante dos infiéis, sejam quais forem suas alianças", afirmou o líder do EI nessa declaração cuja data não foi informada.
Acuado em todos os seus redutos no Iraque e na Síria, o EI vê seu "califado" proclamado em 2014 desabar diante das ofensivas de seus adversários apoiados pelos Estados Unidos ou pela Rússia.
A segunda fase da ofensiva para reconquistar Hawija foi lançada antes do amanhecer pelo Exército, as unidades antiterrorista, as forças de intervenção rápida, as forças paramilitares do Hashd al-Shaabi e forças tribais.
Essas forças, apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, "começaram uma vasta operação para libertar o centro de Hawija e as localidades vizinhas de Rashad, Ryad e Abassi", disse o general Amir Yarallah, que dirige as operações, em um comunicado.
No final da tarde, ele anunciou a retomada de Abassi, cerca de 10 km a sudoeste de Hawija, onde a bandeira iraquiana foi içada.
O ataque foi lançado pelo rio ao norte de Hawija, e "as forças levantaram pontes para garantir a travessia", indicou o general.
De acordo com uma declaração de Hashd al-Shaabi, a EI incendiou dois poços de petróleo ao sul de Hawija "para conter o avanço" das tropas do governo.
A região de Hawija (230 km ao norte de Bagdá) foi tomada pelo EI em junho de 2014, juntamente com a de Mossul, a segunda maior cidade no Iraque, que foi reconquistada em julho pelas forças iraquianas apoiadas pela aviação da coalizão internacional.
A cidade, que tem 70 mil habitantes, está localizada na província petrolífera de Kirkuk, que é disputada pelo governo central e pela região autônoma do Curdistão.
"Anunciamos hoje o lançamento da segunda fase das operações de libertação de Hawija", declarou o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi, comandante em chefe das Forças Armadas.
"Como prometemos aos filhos do nosso país, libertaremos todas as partes do Iraque, desfazendo e destruindo as gangues do Daesh", disse, usando um acrônimo em árabe do EI.
Em 21 de setembro, as forças iraquianas lançaram a primeira fase da ofensiva, em que reconquistaram cerca de 20 localidades, incluindo Al-Sharqat, no noroeste, e avançaram em direção a Hawija.
Três anos após a ofensiva que permitiu ao EI assumir o controle de um terço do Iraque e quase metade da vizinha Síria, seu território foi reduzido drasticamente.
Além de Hawija, a organização jihadista ainda controla duas cidades na província ocidental de Al-Anbar: Rawa e Al-Qaim, na fronteira com a província síria de Deir Ezzor.
Em 19 de setembro, as forças iraquianas lançaram uma ofensiva para reconquistá-las.
A guerra contra o EI no Iraque avança em meio a uma crise entre o poder central e o Curdistão, que organizou na segunda-feira um referendo de independência.
Na Síria, o EI está em dificuldade em sua "capital" Raqa (norte), perdendo 90% da cidade para as Forças Democráticas Sírias (FDS).
A organização extremista também enfrenta as FDS no leste de Deir Ezzor e o regime sírio na capital provincial de mesmo nome.
Apesar das dificuldades, o EI matou na quinta-feira ao menos 73 membros das forças do regime.
Ontem, o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, convocou seus combatentes no Iraque e na Síria a "resistir" a seus inimigos, em uma gravação atribuída a ele.
"Os chefes do Estado Islâmico e seus soldados se deram conta de que para obter a graça de Deus e a vitória precisam ser pacientes e resistir diante dos infiéis, sejam quais forem suas alianças", afirmou o líder do EI nessa declaração cuja data não foi informada.
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