Odebrecht: vice do Equador reafirma inocência e diz que não fugirá
Quito, 29 Set 2017 (AFP) - O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, investigado no escândalo de subornos pagos pelo grupo Odebrecht, reafirmou nesta sexta-feira que é inocente e que não fugirá do país de maneira "covarde".
"Não vou fugir. Prefiro ser preso, mesmo sendo inocente, do que fugir como um covarde sem ter qualquer responsabilidade sobre os fatos que querem me imputar", declarou Glas em entrevista coletiva na sede da vice-presidência.
"Vou ficar aqui, enfrentando este processo judicial e dando a cara para todas as pessoas e todos os cidadãos que represento".
Glas, afastado de suas funções pelo presidente Lenín Moreno, em meio à profunda divisão entre os governistas, teria recebido do ex-diretor da Odebrecht no Equador José Conceição Filho 16 milhões de dólares em propina em troca de contratos de obras com o governo equatoriano.
O vice-presidente afirmou que as acusações são "baseadas exclusivamente" no depoimento do ex-diretor da Odebrecht, um "corrupto confesso" que não apresentou qualquer prova.
"Este ladrão da Odebrecht, corrupto e corruptor de uma empresa corrupta e corruptora tenta sujar os demais para reduzir sua pena".
Glas, que desde 2007 esteve à frente de setores estratégicos do governo do então presidente Rafael Correa, está proibido de sair do Equador.
"Não vou fugir. Prefiro ser preso, mesmo sendo inocente, do que fugir como um covarde sem ter qualquer responsabilidade sobre os fatos que querem me imputar", declarou Glas em entrevista coletiva na sede da vice-presidência.
"Vou ficar aqui, enfrentando este processo judicial e dando a cara para todas as pessoas e todos os cidadãos que represento".
Glas, afastado de suas funções pelo presidente Lenín Moreno, em meio à profunda divisão entre os governistas, teria recebido do ex-diretor da Odebrecht no Equador José Conceição Filho 16 milhões de dólares em propina em troca de contratos de obras com o governo equatoriano.
O vice-presidente afirmou que as acusações são "baseadas exclusivamente" no depoimento do ex-diretor da Odebrecht, um "corrupto confesso" que não apresentou qualquer prova.
"Este ladrão da Odebrecht, corrupto e corruptor de uma empresa corrupta e corruptora tenta sujar os demais para reduzir sua pena".
Glas, que desde 2007 esteve à frente de setores estratégicos do governo do então presidente Rafael Correa, está proibido de sair do Equador.
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