Venezuela diz que 63 países rechaçam sanções aplicadas por EUA
Caracas, 29 Set 2017 (AFP) - Um grupo de 63 países, entre eles Rússia e China, assinaram uma declaração que condena as sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, anunciou nesta sexta-feira (29) o governo de Nicolás Maduro.
Assinado na quinta-feira, em Genebra, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o documento "rechaça em termos categóricos as medidas coercitivas unilaterais impostas" por Washington, disse numa coletiva de imprensa, em Caracas, o chanceler Jorge Arreaza.
Os governos signatários acreditam que as sanções têm como "único objetivo afetar de maneira direta o povo e o governo da Venezuela, para conseguir com isso uma mudança de regime", afirmou Arreaza ao ler o texto.
A administração de Donald Trump proibiu seus cidadãos e empresas de negociar novas dívidas emitidas pelo governo venezuelano e sua petroleira PDVSA, além de impor sanções individuais contra Maduro e vários de seus funcionários.
A Casa Branca, além disso, proibiu a entrada, em território americano, de funcionários venezuelanos, ao incluir o país em uma lista com a Coreia do Norte, Irã, Chade, Líbia, Síria, Somália e Iêmen.
Arreaza, que chamou Trump de "ditador mundial", considerou uma "vitória diplomática" a declaração assinada pelos 63 países, entre eles tradicionais aliados de Maduro na América Latina, como Cuba, Bolívia e Equador.
Segundo o chanceler, esses governos também apoiaram a tentativa de Maduro de estabelecer um diálogo com a oposição venezuelana.
Após discussões fracassadas no fim de 2016, ambas partes retomaram contato em 13 e 14 de setembro na República Dominicana, para estabelecer as bases de uma negociação.
Assinado na quinta-feira, em Genebra, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o documento "rechaça em termos categóricos as medidas coercitivas unilaterais impostas" por Washington, disse numa coletiva de imprensa, em Caracas, o chanceler Jorge Arreaza.
Os governos signatários acreditam que as sanções têm como "único objetivo afetar de maneira direta o povo e o governo da Venezuela, para conseguir com isso uma mudança de regime", afirmou Arreaza ao ler o texto.
A administração de Donald Trump proibiu seus cidadãos e empresas de negociar novas dívidas emitidas pelo governo venezuelano e sua petroleira PDVSA, além de impor sanções individuais contra Maduro e vários de seus funcionários.
A Casa Branca, além disso, proibiu a entrada, em território americano, de funcionários venezuelanos, ao incluir o país em uma lista com a Coreia do Norte, Irã, Chade, Líbia, Síria, Somália e Iêmen.
Arreaza, que chamou Trump de "ditador mundial", considerou uma "vitória diplomática" a declaração assinada pelos 63 países, entre eles tradicionais aliados de Maduro na América Latina, como Cuba, Bolívia e Equador.
Segundo o chanceler, esses governos também apoiaram a tentativa de Maduro de estabelecer um diálogo com a oposição venezuelana.
Após discussões fracassadas no fim de 2016, ambas partes retomaram contato em 13 e 14 de setembro na República Dominicana, para estabelecer as bases de uma negociação.
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