Cartéis do México controlam tráfico de drogas nos EUA
Washington, 24 Out 2017 (AFP) - Os cartéis mexicanos são os principais provedores de drogas para os Estados Unidos e seu crescimento no fornecimento e distribuição se manterá em curto prazo, assinalou nesta segunda-feira a agência antidrogas dos EUA (DEA).
"As organizações criminosas multinacionais mexicanas permanecem como a maior ameaça em matéria de drogas para os Estados Unidos e não há atualmente outro grupo que esteja em condição de desafiá-las", assinala a DEA em seu relatório anual sobre narcotráfico.
Segundo a agência, os cartéis mexicanos controlam as "lucrativas" rotas do narcotráfico, em especial na fronteira sudoeste do país, o que lhes permite introduzir "significativas quantidades" de heroína, cocaína, metanfetaminas, maconha e fentanil, um potente narcótico sintético.
As organizações mexicanas também controlam as rotas de transporte e distribuição no território americano, destaca o relatório de Avaliação Nacional de Ameaça das Drogas.
"Os cartéis mexicanos provavelmente continuarão mantendo uma influência dominante na entrada e na distribuição de maconha, cocaína, metanfetaminas e heroína nos mercados dos Estados Unidos a curto prazo", avalia a DEA.
Segundo o relatório, nos últimos anos estas organizações expandiram sua influência sobre diferentes regiões dos Estados Unidos, incluindo a Nova Inglaterra, na costa leste, e têm aumentado sua participação no mercado, em particular com relação à heroína e metanfetaminas.
Esta predominância se deve a sua "infraestrutura logística" a nível nacional e a sua interação com grupos locais e quadrilhas.
A DEA afirma que seis cartéis mexicanos dominam o mercado de drogas nos Estados Unidos: Sinaloa, o de maior presença, o crescente Cartel Nova Geração de Jalisco; o Cartel de Juárez, o Cartel do Golfo, Los Zetas e a organização dos Beltrán-Leyva.
Estes mesmos grupos controlam "grandes regiões" do México em termos de cultivo e produção, destaca o relatório.
Nos Estados Unidos, cada um se reporta aos chefões no México diretamente ou por meio de intermediários, destaca a agência, que ainda não observa a presença dos Cavaleiros Templários, apesar de seu crescimento no país vizinho.
Dentro dos Estados Unidos, cada grupo tem células de distribuição em diferentes cidades: Phoenix, Los Angeles, Denver e Chicago (Cartel de Sinaloa); Los Angeles, Nova York e Atlanta (Cartel Nova Geração de Jalisco); El Paso, Denver, Chicago e Oklahoma City (Cartel de Jalisco); Houston, Detroit, e Atlanta (Cartel do Golfo); Laredo, Dallas, Nova Orleans e Atlanta (Los Zetas); e Phoenix, Los Angeles, Chicago e Atlanta (Beltrán-Leyva).
"As organizações criminosas multinacionais mexicanas permanecem como a maior ameaça em matéria de drogas para os Estados Unidos e não há atualmente outro grupo que esteja em condição de desafiá-las", assinala a DEA em seu relatório anual sobre narcotráfico.
Segundo a agência, os cartéis mexicanos controlam as "lucrativas" rotas do narcotráfico, em especial na fronteira sudoeste do país, o que lhes permite introduzir "significativas quantidades" de heroína, cocaína, metanfetaminas, maconha e fentanil, um potente narcótico sintético.
As organizações mexicanas também controlam as rotas de transporte e distribuição no território americano, destaca o relatório de Avaliação Nacional de Ameaça das Drogas.
"Os cartéis mexicanos provavelmente continuarão mantendo uma influência dominante na entrada e na distribuição de maconha, cocaína, metanfetaminas e heroína nos mercados dos Estados Unidos a curto prazo", avalia a DEA.
Segundo o relatório, nos últimos anos estas organizações expandiram sua influência sobre diferentes regiões dos Estados Unidos, incluindo a Nova Inglaterra, na costa leste, e têm aumentado sua participação no mercado, em particular com relação à heroína e metanfetaminas.
Esta predominância se deve a sua "infraestrutura logística" a nível nacional e a sua interação com grupos locais e quadrilhas.
A DEA afirma que seis cartéis mexicanos dominam o mercado de drogas nos Estados Unidos: Sinaloa, o de maior presença, o crescente Cartel Nova Geração de Jalisco; o Cartel de Juárez, o Cartel do Golfo, Los Zetas e a organização dos Beltrán-Leyva.
Estes mesmos grupos controlam "grandes regiões" do México em termos de cultivo e produção, destaca o relatório.
Nos Estados Unidos, cada um se reporta aos chefões no México diretamente ou por meio de intermediários, destaca a agência, que ainda não observa a presença dos Cavaleiros Templários, apesar de seu crescimento no país vizinho.
Dentro dos Estados Unidos, cada grupo tem células de distribuição em diferentes cidades: Phoenix, Los Angeles, Denver e Chicago (Cartel de Sinaloa); Los Angeles, Nova York e Atlanta (Cartel Nova Geração de Jalisco); El Paso, Denver, Chicago e Oklahoma City (Cartel de Jalisco); Houston, Detroit, e Atlanta (Cartel do Golfo); Laredo, Dallas, Nova Orleans e Atlanta (Los Zetas); e Phoenix, Los Angeles, Chicago e Atlanta (Beltrán-Leyva).
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