Eleições na Venezuela são ilegítimas por irregularidades, diz OEA
Washington, 25 Out 2017 (AFP) - A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou muitas irregularidades nas eleições regionais celebradas recentemente na Venezuela, que, aponta, tornam ilegítimos seus resultados, e condenou a falta de observação internacional independente.
"As eleições para governadores, celebradas no último 15 de outubro na Venezuela precisarão - é público e notório - de inúmeras garantias para que seus resultados possam ser considerados legítimos", concluiu a OEA em um comunicado especial publicado em sua página na internet.
O documento de onze páginas ressalta entre as críticas ao processo eleitoral o menosprezo à competitividade dos partidos políticos e candidatos, a manipulação do programa eleitoral e a violação "sistemática" de preceitos constitucionais e a alteração de etapas e lapsos previstos na Lei Orgânica de Processos Eleitorais.
Segundo o informe, toda essa situação põe em pauta "a importância da observação eleitoral internacional imparcial".
O documento, intitulado "Venezuela e o 15-0: a diferença entre ter ou não a observação eleitoral independente" e foi divulgado primeiramente na terça-feira via Twitter pelo secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que critica abertamente o governo venezuelano de Nicolás Maduro.
A situação venceu as eleições de 15 de outubro, ao eleger governadores em 18 espaços de participação governamentais frente a cinco da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Analistas e especialistas eleitorais afirmam que a abstenção, que representou a perda de quase três milhões de votos opositores se comparado com as legislativas de 2015, foi uma das causas da derrota da MUD.
A oposição também denunciou irregularidades, como a mudança de última hora de locais de votação e militantes seus agredidos, o que, verificam, como sendo elementos que os colocaram em desvantagem.
"As eleições para governadores, celebradas no último 15 de outubro na Venezuela precisarão - é público e notório - de inúmeras garantias para que seus resultados possam ser considerados legítimos", concluiu a OEA em um comunicado especial publicado em sua página na internet.
O documento de onze páginas ressalta entre as críticas ao processo eleitoral o menosprezo à competitividade dos partidos políticos e candidatos, a manipulação do programa eleitoral e a violação "sistemática" de preceitos constitucionais e a alteração de etapas e lapsos previstos na Lei Orgânica de Processos Eleitorais.
Segundo o informe, toda essa situação põe em pauta "a importância da observação eleitoral internacional imparcial".
O documento, intitulado "Venezuela e o 15-0: a diferença entre ter ou não a observação eleitoral independente" e foi divulgado primeiramente na terça-feira via Twitter pelo secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que critica abertamente o governo venezuelano de Nicolás Maduro.
A situação venceu as eleições de 15 de outubro, ao eleger governadores em 18 espaços de participação governamentais frente a cinco da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Analistas e especialistas eleitorais afirmam que a abstenção, que representou a perda de quase três milhões de votos opositores se comparado com as legislativas de 2015, foi uma das causas da derrota da MUD.
A oposição também denunciou irregularidades, como a mudança de última hora de locais de votação e militantes seus agredidos, o que, verificam, como sendo elementos que os colocaram em desvantagem.
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