Cuba apoia Coreia do Norte e aposta em diálogo com EUA
Havana, 22 Nov 2017 (AFP) - Cuba, um dos poucos aliados da Coreia do Norte, advogou nesta quarta-feira (22) pela "paz e estabilidade" na península coreana e pelo "diálogo" para reduzir as atuais tensões entre o regime de Pyongyang e os Estados Unidos.
Ao receber em Havana o seu contraparte norte-coreano, Ri Yong Ho, o chanceler Bruno Rodríguez "reafirmou o posicionamento de Cuba em prol da paz e estabilidade na península da Coreia, considerando que somente por meio do diálogo e das negociações alcançarão uma solução política duradoura", assinalou o telejornal local.
Rodríguez também "expressou o rechaço às certificações e recomendações unilaterais do governo dos Estados Unidos, que servem de base para a aplicação de medidas coercitivas contrárias ao direito internacional".
Ho, que chegou na segunda-feira a Havana, mas só começou uma visita oficial nesta quarta, destacou "o agravamento da situação na península coreana pelo aumento do uso das forças militares dos imperialistas" e "a importância das relações entre dois países que constroem o socialismo", segundo a televisão cubana.
A visita de Ho acontece em um momento em que Pyongyang e Washington mantêm um forte confronto diplomático pelos muitos testes balísticos e nucleares realizados pelo país asiático, com a potencial ameaça de que possam alcançar o território americano, a mais recente feita em 3 de setembro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira a reincorporação da Coreia do Norte na lista americana de países que patrocinam o terrorismo, em um novo passo para fortalecer o isolamento internacional do governo de Pyongyang.
Em 23 de setembro, o chanceler Ho dedicou seu discurso na ONU a criticar Trump e expressar "um forte apoio e solidariedade com o governo e o povo cubanos".
Havana e Washington restabeleceram relações diplomáticas em 2015 após meio século de ruptura, mas a aproximação ficou congelada desde a chegada de Trump à Casa Branca.
Em maio, o presidente Raúl Castro expressou sua solidariedade com Pyongyang ao líder sindical Ju Yong-gil, que visitou Havana.
Ao receber em Havana o seu contraparte norte-coreano, Ri Yong Ho, o chanceler Bruno Rodríguez "reafirmou o posicionamento de Cuba em prol da paz e estabilidade na península da Coreia, considerando que somente por meio do diálogo e das negociações alcançarão uma solução política duradoura", assinalou o telejornal local.
Rodríguez também "expressou o rechaço às certificações e recomendações unilaterais do governo dos Estados Unidos, que servem de base para a aplicação de medidas coercitivas contrárias ao direito internacional".
Ho, que chegou na segunda-feira a Havana, mas só começou uma visita oficial nesta quarta, destacou "o agravamento da situação na península coreana pelo aumento do uso das forças militares dos imperialistas" e "a importância das relações entre dois países que constroem o socialismo", segundo a televisão cubana.
A visita de Ho acontece em um momento em que Pyongyang e Washington mantêm um forte confronto diplomático pelos muitos testes balísticos e nucleares realizados pelo país asiático, com a potencial ameaça de que possam alcançar o território americano, a mais recente feita em 3 de setembro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira a reincorporação da Coreia do Norte na lista americana de países que patrocinam o terrorismo, em um novo passo para fortalecer o isolamento internacional do governo de Pyongyang.
Em 23 de setembro, o chanceler Ho dedicou seu discurso na ONU a criticar Trump e expressar "um forte apoio e solidariedade com o governo e o povo cubanos".
Havana e Washington restabeleceram relações diplomáticas em 2015 após meio século de ruptura, mas a aproximação ficou congelada desde a chegada de Trump à Casa Branca.
Em maio, o presidente Raúl Castro expressou sua solidariedade com Pyongyang ao líder sindical Ju Yong-gil, que visitou Havana.
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