Washington promete apoiar Europa contra 'agressões' russas
Washington, 28 Nov 2017 (AFP) - O chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, reafirmou nesta terça-feira o compromisso dos Estados Unidos em enfrentar as "agressões" da Rússia contra seus vizinhos, e pediu aos europeus que façam mais por sua própria segurança.
"Reconhecemos, como nossos amigos da Europa, a ameaça ativa que representa a Rússia", disse o secretário de Estado durante um discurso sobre as relações euro-americanas, antes de viajar à Europa, na próxima semana, para participar das reuniões da Otan e OSCE.
Após a eleição de Donald Trump, há um ano, parecia que a tensa relação entre Washington e Moscou melhoraria, mas o que ocorreu foi o contrário. Em um contexto de suspeitas de colusão entre a equipe de campanha do magnata republicano e o governo russo de Vladimir Putin, a aproximação esperada se tornou impossível.
O próprio Rex Tillerson, considerado um "amigo" da Rússia quando estava diante da gigante do petróleo ExxonMobil, já pronunciou palavras muito duras contra Moscou como chefe do departamento de Estado.
"A Rússia confirma sua atitude agressiva diante de outros vizinhos regionais intervindo em processos eleitorais e promovendo ideais não democráticos".
O conflito na Ucrânia segue sendo, na opinião de Tillerson, "o obstáculo persistente" que impede qualquer progresso. "Jamais voltaremos a relações normais sem uma solução para a Ucrânia" e enquanto Moscou "não retificar os atos que desencadearam" a crise.
Diante da "ameaça" russa, o secretário de Estado reafirmou o compromisso permanente dos Estados Unidos em garantir a segurança de seus aliados europeus e da Otan.
Tillerson pediu aos europeus que "aceitem uma maior responsabilidade diante dos desafios em matéria de segurança", exortando a um aumento de gastos com a defesa a até 2% do PIB. "É um momento de todos respeitarem este compromisso".
Assim, "Estados Unidos e Europa terão melhores condições para enfrentar os desafios que ameaçam nossa prosperidade, como os atores que buscam semear o caos e instalar a desconfiança em relação às nossas leis e instituições...".
fff-dc/vog/lr
"Reconhecemos, como nossos amigos da Europa, a ameaça ativa que representa a Rússia", disse o secretário de Estado durante um discurso sobre as relações euro-americanas, antes de viajar à Europa, na próxima semana, para participar das reuniões da Otan e OSCE.
Após a eleição de Donald Trump, há um ano, parecia que a tensa relação entre Washington e Moscou melhoraria, mas o que ocorreu foi o contrário. Em um contexto de suspeitas de colusão entre a equipe de campanha do magnata republicano e o governo russo de Vladimir Putin, a aproximação esperada se tornou impossível.
O próprio Rex Tillerson, considerado um "amigo" da Rússia quando estava diante da gigante do petróleo ExxonMobil, já pronunciou palavras muito duras contra Moscou como chefe do departamento de Estado.
"A Rússia confirma sua atitude agressiva diante de outros vizinhos regionais intervindo em processos eleitorais e promovendo ideais não democráticos".
O conflito na Ucrânia segue sendo, na opinião de Tillerson, "o obstáculo persistente" que impede qualquer progresso. "Jamais voltaremos a relações normais sem uma solução para a Ucrânia" e enquanto Moscou "não retificar os atos que desencadearam" a crise.
Diante da "ameaça" russa, o secretário de Estado reafirmou o compromisso permanente dos Estados Unidos em garantir a segurança de seus aliados europeus e da Otan.
Tillerson pediu aos europeus que "aceitem uma maior responsabilidade diante dos desafios em matéria de segurança", exortando a um aumento de gastos com a defesa a até 2% do PIB. "É um momento de todos respeitarem este compromisso".
Assim, "Estados Unidos e Europa terão melhores condições para enfrentar os desafios que ameaçam nossa prosperidade, como os atores que buscam semear o caos e instalar a desconfiança em relação às nossas leis e instituições...".
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