Aumentam baixas civis por ataques da coalizão no Iraque e na Síria
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - O número de civis mortos em ataques da coalizão internacional contra os jihadistas no Iraque e na Síria continua subindo e soma pelo menos 800 em três anos, informaram autoridades nesta quinta-feira.
A coalizão, liderada pelos Estados Unidos, informou que em outubro um informe que ainda está em desenvolvimento sobre as baixas civis incluía ao menos 801 pessoas que "provavelmente" foram mortas não intencionalmente desde que começaram, no final de 2014, as operações contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
A conta aumentou em 15 civis desde o registro anterior, de 786, divulgado pela coalizão no fim de outubro.
Outros 695 registros de possíveis baixas civis estavam sendo examinados.
Em três anos, a coalizão realizou 28.198 ataques contra o EI.
O grupo informou igualmente que, graças à operação internacional, foram recuperados 96% dos territórios que estavam nas mãos dos jihadistas, ao mesmo tempo em que foram libertados 7,5 milhões de sírios e iraquianos.
No entanto, críticos apontam que a coalizão tem assumido riscos maiores com os civis desde que o presidente Donald Trump assumiu o governo dos Estados Unidos.
"Claramente a administração Trump ampliou a visão sobre o que é um risco aceitável, seja um ataque de operações especiais ou um bombardeio, são mais agressivos", disse o congressista democrata Adam Smith.
O grupo de monitoramento Airwars estimou, ainda, que a verdadeira cifra de baixas civis nos ataques está em quase 6.000.
wat-sl/keo/lda/yow/mvv
THE NEW YORK TIMES COMPANY
A coalizão, liderada pelos Estados Unidos, informou que em outubro um informe que ainda está em desenvolvimento sobre as baixas civis incluía ao menos 801 pessoas que "provavelmente" foram mortas não intencionalmente desde que começaram, no final de 2014, as operações contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
A conta aumentou em 15 civis desde o registro anterior, de 786, divulgado pela coalizão no fim de outubro.
Outros 695 registros de possíveis baixas civis estavam sendo examinados.
Em três anos, a coalizão realizou 28.198 ataques contra o EI.
O grupo informou igualmente que, graças à operação internacional, foram recuperados 96% dos territórios que estavam nas mãos dos jihadistas, ao mesmo tempo em que foram libertados 7,5 milhões de sírios e iraquianos.
No entanto, críticos apontam que a coalizão tem assumido riscos maiores com os civis desde que o presidente Donald Trump assumiu o governo dos Estados Unidos.
"Claramente a administração Trump ampliou a visão sobre o que é um risco aceitável, seja um ataque de operações especiais ou um bombardeio, são mais agressivos", disse o congressista democrata Adam Smith.
O grupo de monitoramento Airwars estimou, ainda, que a verdadeira cifra de baixas civis nos ataques está em quase 6.000.
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