Parlamento venezuelano denuncia prejuízo de US$ 80 bi por corrupção
Caracas, 20 dez 2017 (AFP) - O desfalque por supostos casos de corrupção no governo venezuelano - investigados pelo Parlamento, de maioria opositora - chega a 80 bilhões de dólares, garantiu nesta quarta-feira (20) o deputado Juan Guaidó.
As investigações incluem o escândalo por supostos subornos e obras não concluídas pela construtora brasileira Odebrecht, além de diversas irregularidades na petroleira estatal PDVSA, disse Guaidó em entrevista coletiva.
"Pela corrupção da Odebrecht, da PDVSA e outros casos, como o do controle cambiário, o prejuízo patrimonial chega a 80 bilhões de dólares", afirmou Guaidó, presidente da Comissão de Controladoria do Legislativo.
O caso Odebrecht, acrescentou, é a principal investigação, pois teria envolvido cerca de 15 bilhões de dólares de dinheiro público.
"Há mais de 187 funcionários e ex-funcionários do Chávez investigados", disse o legislador, que acredita que o principal "responsável e cúmplice" é o presidente Nicolás Maduro, por supostamente não ter feito nada contra os corruptos.
Guaidó reiterou que existem "entre 300 bilhões e 600 bilhões de dólares de fundos venezuelanos em contas no exterior", que ele suspeita serem produto de corrupção.
Para que parte deste dinheiro volte ao país, ele lembrou que o legislativo aprovou no primeiro de dois debates uma "lei de recuperação de ativos de corrupção".
O Parlamento, no entanto, foi declarado em desacato pela Suprema Corte - acusada de servir ao governo -, que considera todas suas decisões nulas e sem efeito.
"Todos os venezuelanos sentem hoje que tiraram dinheiro do nosso bolso e não sabemos onde está. Eles roubaram o dinheiro", acrescentou.
As investigações incluem o escândalo por supostos subornos e obras não concluídas pela construtora brasileira Odebrecht, além de diversas irregularidades na petroleira estatal PDVSA, disse Guaidó em entrevista coletiva.
"Pela corrupção da Odebrecht, da PDVSA e outros casos, como o do controle cambiário, o prejuízo patrimonial chega a 80 bilhões de dólares", afirmou Guaidó, presidente da Comissão de Controladoria do Legislativo.
O caso Odebrecht, acrescentou, é a principal investigação, pois teria envolvido cerca de 15 bilhões de dólares de dinheiro público.
"Há mais de 187 funcionários e ex-funcionários do Chávez investigados", disse o legislador, que acredita que o principal "responsável e cúmplice" é o presidente Nicolás Maduro, por supostamente não ter feito nada contra os corruptos.
Guaidó reiterou que existem "entre 300 bilhões e 600 bilhões de dólares de fundos venezuelanos em contas no exterior", que ele suspeita serem produto de corrupção.
Para que parte deste dinheiro volte ao país, ele lembrou que o legislativo aprovou no primeiro de dois debates uma "lei de recuperação de ativos de corrupção".
O Parlamento, no entanto, foi declarado em desacato pela Suprema Corte - acusada de servir ao governo -, que considera todas suas decisões nulas e sem efeito.
"Todos os venezuelanos sentem hoje que tiraram dinheiro do nosso bolso e não sabemos onde está. Eles roubaram o dinheiro", acrescentou.
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