Trump ameaça países que apoiarem resolução sobre Jerusalém na ONU
Washington, 20 dez 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta quarta-feira (20) uma advertência aos países tentados a votar na ONU uma resolução condenando o reconhecimento por Washington de Jerusalém como a capital de Israel, ameaçando cortar o financiamento americano.
Em declarações na Casa Branca, Trump denunciou a "todas estas nações que tomam o nosso dinheiro e votam contra nós no Conselho de Segurança e potencialmente votam contra nós na Assembleia" Geral da ONU.
"Tomam centenas de milhões de dólares e inclusive bilhões de dólares e depois votam contra nós. Bem, estaremos observando estes votos", prosseguiu.
"Deixem que votem contra nós. Economizaremos um montão. Não nos importa", afirmou.
A Assembleia Geral da ONU celebrará uma sessão de emergência na quinta-feira para votar um projeto de resolução que rejeita a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, depois que os Estados Unidos vetaram uma medida similar no Conselho de Segurança.
Turquia e Iêmen solicitaram a reunião urgente da Assembleia em nome do grupo de países árabes e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI).
Assim como o texto apresentado pelo Egito ao Conselho de Segurança, o projeto de resolução que votará a Assembleia de 193 países não menciona a decisão de Trump, mas expressa "uma profunda preocupação sobre as recentes decisões acerca do estatuto de Jerusalém".
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Halley, advertiu na terça-feira que informaria a Trump sobre os nomes que apoiaram o projeto de resolução, em uma ação que o chanceler palestino, Riyad al Malki, denunciou como "ameaças" de Washington a membros da Assembleia antes da votação de quinta-feira.
"Nikki, essa foi a mensagem correta", acrescentou o presidente.
Em declarações na Casa Branca, Trump denunciou a "todas estas nações que tomam o nosso dinheiro e votam contra nós no Conselho de Segurança e potencialmente votam contra nós na Assembleia" Geral da ONU.
"Tomam centenas de milhões de dólares e inclusive bilhões de dólares e depois votam contra nós. Bem, estaremos observando estes votos", prosseguiu.
"Deixem que votem contra nós. Economizaremos um montão. Não nos importa", afirmou.
A Assembleia Geral da ONU celebrará uma sessão de emergência na quinta-feira para votar um projeto de resolução que rejeita a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, depois que os Estados Unidos vetaram uma medida similar no Conselho de Segurança.
Turquia e Iêmen solicitaram a reunião urgente da Assembleia em nome do grupo de países árabes e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI).
Assim como o texto apresentado pelo Egito ao Conselho de Segurança, o projeto de resolução que votará a Assembleia de 193 países não menciona a decisão de Trump, mas expressa "uma profunda preocupação sobre as recentes decisões acerca do estatuto de Jerusalém".
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Halley, advertiu na terça-feira que informaria a Trump sobre os nomes que apoiaram o projeto de resolução, em uma ação que o chanceler palestino, Riyad al Malki, denunciou como "ameaças" de Washington a membros da Assembleia antes da votação de quinta-feira.
"Nikki, essa foi a mensagem correta", acrescentou o presidente.
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