Rússia quer retomar diálogo político sobre Síria em Astana
Astana, Cazaquistão, 21 dez 2017 (AFP) - A Rússia expressou nesta quinta-feira (21) que espera conseguir avançar nas negociações em Astana entre o governo sírio e os rebeldes, para relançar o diálogo político e acabar com o conflito, uma semana depois do fracasso da reunião de Genebra.
Embora o governo de Bashar al-Assad, apoiado pelo Exército russo, tenha agora a iniciativa sobre o terreno, o processo de solução política continua parado em Genebra, sob patrocínio da ONU, assim como por meio da iniciativa russa de acolher um grande congresso que reúna oposição e governo.
Embora as conversas devam se centrar sobre assuntos técnicos e militares, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que espera avanços políticos após ter recebido nesta quinta o emissário da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
"Ao alcançarem os objetivos relacionados com a liquidação da ameaça terrorista, estamos agora concentrados no processo político", declarou.
Segundo ele, as negociações de Astana devem buscar um acordo sobre "as organizações e personalidades concretas convidadas ao Congresso do diálogo nacional sírio", que a Rússia deseja organizar em Sochi (sul).
A ideia desta reunião, que juntaria cerca de 30 forças políticas sírias de todas as tendências, foi lançada após última rodada de negociações em Astana, mas o projeto não se concretizou por conta do tema da participação dos curdos, rechaçada pela Turquia.
"Nenhuma data" foi fixada por enquanto, reiterou nesta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A nova rodada de conversas de paz iniciada nesta quinta em Astana espera alcançar uma declaração final na sexta-feira.
"É hora de fazer o processo político avançar", advogou nesta quinta-feira Staffan de Mistura, enquanto relacionava as perspectivas de solução à nova rodada de negociações de Genebra, na segunda quinzena de janeiro.
"Cada coisa em seu tempo", insistiu. Segundo ele, o processo de Astana deve se concentrar nas zonas de distensão alcançadas em reuniões anteriores, assim como sobre os assuntos relacionados aos presos e ao desminado das zonas de combate anteriores.
O presidente russo também falou nesta quinta por telefone com o rei Salman da Arábia Saudita, apoio dos rebeldes, para abordar "a necessidade de intensificar os esforços para alcançar uma solução política" do conflito, segundo o Kremlin.
bur-cr-gmo/tbm/eg/mb/cb/mvv
Embora o governo de Bashar al-Assad, apoiado pelo Exército russo, tenha agora a iniciativa sobre o terreno, o processo de solução política continua parado em Genebra, sob patrocínio da ONU, assim como por meio da iniciativa russa de acolher um grande congresso que reúna oposição e governo.
Embora as conversas devam se centrar sobre assuntos técnicos e militares, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou que espera avanços políticos após ter recebido nesta quinta o emissário da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
"Ao alcançarem os objetivos relacionados com a liquidação da ameaça terrorista, estamos agora concentrados no processo político", declarou.
Segundo ele, as negociações de Astana devem buscar um acordo sobre "as organizações e personalidades concretas convidadas ao Congresso do diálogo nacional sírio", que a Rússia deseja organizar em Sochi (sul).
A ideia desta reunião, que juntaria cerca de 30 forças políticas sírias de todas as tendências, foi lançada após última rodada de negociações em Astana, mas o projeto não se concretizou por conta do tema da participação dos curdos, rechaçada pela Turquia.
"Nenhuma data" foi fixada por enquanto, reiterou nesta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A nova rodada de conversas de paz iniciada nesta quinta em Astana espera alcançar uma declaração final na sexta-feira.
"É hora de fazer o processo político avançar", advogou nesta quinta-feira Staffan de Mistura, enquanto relacionava as perspectivas de solução à nova rodada de negociações de Genebra, na segunda quinzena de janeiro.
"Cada coisa em seu tempo", insistiu. Segundo ele, o processo de Astana deve se concentrar nas zonas de distensão alcançadas em reuniões anteriores, assim como sobre os assuntos relacionados aos presos e ao desminado das zonas de combate anteriores.
O presidente russo também falou nesta quinta por telefone com o rei Salman da Arábia Saudita, apoio dos rebeldes, para abordar "a necessidade de intensificar os esforços para alcançar uma solução política" do conflito, segundo o Kremlin.
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