Quase 25% das crianças refugiadas rohingyas sofrem desnutrição severa
Genebra, 22 dez 2017 (AFP) - Quase 25% das crianças rohingyas de menos de cinco anos refugiadas em Bangladesh sofrem de desnutrição potencialmente fatal, informou nesta sexta-feira o Unicef.
"De acordo com três investigações médicas e nutricionais dirigidas entre 22 de outubro e 27 de novembro nos campos de refugiados e nos acampamentos improvisados, até 25% das crianças com menos de 5 anos sofrem desnutrição aguda grave, o que ameaça sua sobrevivência", disse Christophe Boulierac, porta-voz do Unicef em Genebra.
"Quase metade das crianças examinadas têm anemia, até 40% sofrem diarreias e 60% de infecções respiratórias agudas", afirmou.
"As crianças refugiadas, que já suportaram sofrimentos inimagináveis quando fugiram de suas casas, estão agora diante de uma crise de saúde pública", afirmou um representante do Unicef em Bangladesh, citado por Boulierac.
Em um primeiro estudo publicado em 3 de novembro, o Unicef mencionou uma taxa de desnutrição aguda grave de 7,5% no campo de Kutupalong em Cox's Bazar, em Bangladesh.
A nova investigação publicada nesta sexta-feira e que foi realizada em Kutupalong e no campo de Nayapara, assim como em acampamentos improvisados, revela uma deterioração da situação das crianças.
"Menos de 16% das crianças contam com um regime alimentar mínimo, essencial para seu crescimento e desenvolvimento", denuncia o Unicef.
Um total de 655.000 integrantes da minoria muçulmana dos rohingyas, perseguidos pela violência em Mianmar, fugiram e encontraram refúgio em Bangladesh desde agosto.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, o jordaniano Zeid Ra'ad Al Husein, afirmou na segunda-feira à AFP que não se pode descartar a possibilidade de "atos de genocídio" contra os rohingyas.
"De acordo com três investigações médicas e nutricionais dirigidas entre 22 de outubro e 27 de novembro nos campos de refugiados e nos acampamentos improvisados, até 25% das crianças com menos de 5 anos sofrem desnutrição aguda grave, o que ameaça sua sobrevivência", disse Christophe Boulierac, porta-voz do Unicef em Genebra.
"Quase metade das crianças examinadas têm anemia, até 40% sofrem diarreias e 60% de infecções respiratórias agudas", afirmou.
"As crianças refugiadas, que já suportaram sofrimentos inimagináveis quando fugiram de suas casas, estão agora diante de uma crise de saúde pública", afirmou um representante do Unicef em Bangladesh, citado por Boulierac.
Em um primeiro estudo publicado em 3 de novembro, o Unicef mencionou uma taxa de desnutrição aguda grave de 7,5% no campo de Kutupalong em Cox's Bazar, em Bangladesh.
A nova investigação publicada nesta sexta-feira e que foi realizada em Kutupalong e no campo de Nayapara, assim como em acampamentos improvisados, revela uma deterioração da situação das crianças.
"Menos de 16% das crianças contam com um regime alimentar mínimo, essencial para seu crescimento e desenvolvimento", denuncia o Unicef.
Um total de 655.000 integrantes da minoria muçulmana dos rohingyas, perseguidos pela violência em Mianmar, fugiram e encontraram refúgio em Bangladesh desde agosto.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, o jordaniano Zeid Ra'ad Al Husein, afirmou na segunda-feira à AFP que não se pode descartar a possibilidade de "atos de genocídio" contra os rohingyas.
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