Guatemala anuncia transferência da embaixada em Israel para Jerusalém
Cidade da Guatemala, 25 dez 2017 (AFP) - O presidente da Guatemala, Jimmy Morales, anunciou no domingo (24) a transferência da embaixada em Israel para Jerusalém, para consolidar seu apoio aos Estados Unidos, apesar da condenação na Assembleia Geral da ONU.
"Dei instruções à chanceler (guatemalteca Sandra Jovel) para que inicie a respectiva coordenação", escreveu o presidente em sua conta no Facebook.
Morales havia anunciado em suas redes sociais uma conversa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a quem prometeu a transferência da sede diplomática guatemalteca de Tel Aviv para Jerusalém.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, saudou nesta segunda-feira a "importante" decisão da Guatemala, prevendo que "outros países reconhecerão Jerusalém e anunciarão a transferência de sua embaixada (...) É apenas o começo".
Os palestinos chamaram a iniciativa de "ato odioso" e hostil, "que vai de encontro aos sentimentos dos líderes das igrejas em Jerusalém" e da recente resolução da Assembleia Geral da ONU, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo ministério das Relações Exteriores palestino.
Morales também indicou que falou com Netanyahu sobre "as excelentes relações entre as nações desde que a Guatemala apoiou a criação do Estado de Israel".
Com a decisão do presidente, a Guatemala se torna o primeiro país após os Estados Unidos a anunciar a transferência de sua embaixada para Jerusalém, em meio a tensões sobre a medida anunciada pelo americano Donald Trump.
Na sexta-feira, Morales defendeu o apoio de seu país aos Estados Unidos em seu reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, um dia depois que a Assembleia Geral da ONU condenou essa decisão por uma grande maioria.
O mandatário justificou que o apoio aos Estados Unidos é porque "a Guatemala é pró-Israel historicamente". "Nos 70 anos de relacionamento, Israel tem sido nosso aliado", disse.
Poucas horas depois, o porta-voz do ministro das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nashon, agradeceu a Guatemala por essa "importante decisão".
"Boas novidades e uma verdadeira amizade!", escreveu Nashon no Twitter.
A Guatemala, juntamente com Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Palau e as Ilhas Marshall se alinharam a Washington e Israel para rejeitar a condenação da ONU.
Uma esmagadora maioria dos Estados membros da ONU condenou a decisão de Washington.
- "O caminho correto" -Além disso, Morales afirmou que é "de um pensamento cristão, além de político, que acreditamos que Israel é o nosso aliado e devemos apoiá-lo. Embora sejamos apenas nove em todo o mundo, estamos com total certeza e convicção de que é o caminho correto".
Embora tenha sofrido uma dura derrota na ONU, os Estados Unidos acredita que limitou os danos, de acordo com Nikki Haley, embaixadora de Washington na organização internacional.
Antes da votação na ONU, Haley prometeu "anotar os nomes" dos países que condenaram os EUA e depois da sentença enviou no Twitter uma nota de agradecimento aos 65 estados de que, segundo ela, "não cederam aos métodos irresponsáveis Da ONU".
Dos 193 países que compõem a Assembleia, 128 votaram a favor da resolução, incluindo numerosos aliados de Washington, como a França e o Reino Unido.
A polêmica decisão do presidente Trump obscurece a paz no Oriente Médio e provocou tensões entre israelenses e palestinos.
A Guatemala participou da criação do Estado de Israel em 1947, primeiro como um dos 11 membros da "Comissão Especial para o Problema da Palestina" e, em seguida, ao votar a favor da existência de Israel na ONU.
"Dei instruções à chanceler (guatemalteca Sandra Jovel) para que inicie a respectiva coordenação", escreveu o presidente em sua conta no Facebook.
Morales havia anunciado em suas redes sociais uma conversa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a quem prometeu a transferência da sede diplomática guatemalteca de Tel Aviv para Jerusalém.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, saudou nesta segunda-feira a "importante" decisão da Guatemala, prevendo que "outros países reconhecerão Jerusalém e anunciarão a transferência de sua embaixada (...) É apenas o começo".
Os palestinos chamaram a iniciativa de "ato odioso" e hostil, "que vai de encontro aos sentimentos dos líderes das igrejas em Jerusalém" e da recente resolução da Assembleia Geral da ONU, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo ministério das Relações Exteriores palestino.
Morales também indicou que falou com Netanyahu sobre "as excelentes relações entre as nações desde que a Guatemala apoiou a criação do Estado de Israel".
Com a decisão do presidente, a Guatemala se torna o primeiro país após os Estados Unidos a anunciar a transferência de sua embaixada para Jerusalém, em meio a tensões sobre a medida anunciada pelo americano Donald Trump.
Na sexta-feira, Morales defendeu o apoio de seu país aos Estados Unidos em seu reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, um dia depois que a Assembleia Geral da ONU condenou essa decisão por uma grande maioria.
O mandatário justificou que o apoio aos Estados Unidos é porque "a Guatemala é pró-Israel historicamente". "Nos 70 anos de relacionamento, Israel tem sido nosso aliado", disse.
Poucas horas depois, o porta-voz do ministro das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nashon, agradeceu a Guatemala por essa "importante decisão".
"Boas novidades e uma verdadeira amizade!", escreveu Nashon no Twitter.
A Guatemala, juntamente com Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Palau e as Ilhas Marshall se alinharam a Washington e Israel para rejeitar a condenação da ONU.
Uma esmagadora maioria dos Estados membros da ONU condenou a decisão de Washington.
- "O caminho correto" -Além disso, Morales afirmou que é "de um pensamento cristão, além de político, que acreditamos que Israel é o nosso aliado e devemos apoiá-lo. Embora sejamos apenas nove em todo o mundo, estamos com total certeza e convicção de que é o caminho correto".
Embora tenha sofrido uma dura derrota na ONU, os Estados Unidos acredita que limitou os danos, de acordo com Nikki Haley, embaixadora de Washington na organização internacional.
Antes da votação na ONU, Haley prometeu "anotar os nomes" dos países que condenaram os EUA e depois da sentença enviou no Twitter uma nota de agradecimento aos 65 estados de que, segundo ela, "não cederam aos métodos irresponsáveis Da ONU".
Dos 193 países que compõem a Assembleia, 128 votaram a favor da resolução, incluindo numerosos aliados de Washington, como a França e o Reino Unido.
A polêmica decisão do presidente Trump obscurece a paz no Oriente Médio e provocou tensões entre israelenses e palestinos.
A Guatemala participou da criação do Estado de Israel em 1947, primeiro como um dos 11 membros da "Comissão Especial para o Problema da Palestina" e, em seguida, ao votar a favor da existência de Israel na ONU.
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