Panamá volta a bater recorde anual de apreensão de drogas
Panamá, 27 dez 2017 (AFP) - As autoridades panamenhas apreenderam 84 toneladas de drogas em 2017, uma cifra que marca um novo recorde nas apreensões no país centro-americano, que responsabiliza a Colômbia pelo aumento da produção de substâncias ilícitas.
O ministro de Segurança do Panamá, Alexis Bethancourt, anunciou nesta quarta-feira que as autoridades panamenhas apreenderam neste ano 84,6 toneladas de droga, principalmente cocaína, 12 toneladas a mais que em 2016.
"É um recorde histórico de apreensão", indicou Bethancourt em uma coletiva de imprensa.
De acordo com o funcionário, o corredor do Pacífico é onde acontece o maior volume de tráfico de drogas no país, apesar de também haver outra rota significativa que vai da Colômbia à Cidade do Panamá, para em seguida chegar a Colón, na costa caribenha.
Bethancourt indicou que o sucesso dessas apreensões se deve à "articulação que temos tido entre todas as instituições" para compartilhar informações.
Segundo os especialistas, a maior parte da cocaína consumida nos Estados Unidos passa pela península, procedente da América do Sul.
Há menos de um mês, o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, relacionou o aumento das apreensões de drogas em seu país com a alta da produção na Colômbia. Ele pediu às autoridades colombianas para "assumirem a responsabilidade" de frear o tráfico de drogas.
"A produção de drogas na Colômbia dobrou. Eu sei que essas palavras causam algum tipo de situação nas relações diplomáticas, mas é uma realidade, e o Panamá está vivendo ao seu lado. Para nós, não é aceitável", disse Varela.
Entre 2014 e 2016, o cultivo de drogas na Colômbia subiu de 69 mil para 146 mil hectares, e a produção passou de 442 para 866 toneladas de alcaloides, de acordo com as Nações Unidas.
O Panamá havia batido o recorde de apreensões de drogas em 2016, quando apreendeu 72 toneladas.
Dados oficiais do Panamá indicam que 524 toneladas de drogas foram confiscadas no país de 2000 a 2016.
O ministro de Segurança do Panamá, Alexis Bethancourt, anunciou nesta quarta-feira que as autoridades panamenhas apreenderam neste ano 84,6 toneladas de droga, principalmente cocaína, 12 toneladas a mais que em 2016.
"É um recorde histórico de apreensão", indicou Bethancourt em uma coletiva de imprensa.
De acordo com o funcionário, o corredor do Pacífico é onde acontece o maior volume de tráfico de drogas no país, apesar de também haver outra rota significativa que vai da Colômbia à Cidade do Panamá, para em seguida chegar a Colón, na costa caribenha.
Bethancourt indicou que o sucesso dessas apreensões se deve à "articulação que temos tido entre todas as instituições" para compartilhar informações.
Segundo os especialistas, a maior parte da cocaína consumida nos Estados Unidos passa pela península, procedente da América do Sul.
Há menos de um mês, o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, relacionou o aumento das apreensões de drogas em seu país com a alta da produção na Colômbia. Ele pediu às autoridades colombianas para "assumirem a responsabilidade" de frear o tráfico de drogas.
"A produção de drogas na Colômbia dobrou. Eu sei que essas palavras causam algum tipo de situação nas relações diplomáticas, mas é uma realidade, e o Panamá está vivendo ao seu lado. Para nós, não é aceitável", disse Varela.
Entre 2014 e 2016, o cultivo de drogas na Colômbia subiu de 69 mil para 146 mil hectares, e a produção passou de 442 para 866 toneladas de alcaloides, de acordo com as Nações Unidas.
O Panamá havia batido o recorde de apreensões de drogas em 2016, quando apreendeu 72 toneladas.
Dados oficiais do Panamá indicam que 524 toneladas de drogas foram confiscadas no país de 2000 a 2016.
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