Solução para Síria exclui 'terrorista' Assad, diz Erdogan
Tunes, 27 dez 2017 (AFP) - Em visita à Tunísia, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reiterou nesta quarta-feira (27) que não há qualquer solução possível na Síria sem a saída do presidente Bashar al-Assad.
"É totalmente impossível avançar com Assad na Síria", declarou Erdogan em entrevista coletiva com seu colega tunisiano, Beji Caïd Essebsi.
"Eu lhe digo muito claramente: Bashar al-Assad é um terrorista, que recorreu ao terrorismo de Estado. Não podemos dizer: 'Assad pode fazer isso'. Se fizermos isso, será cometer uma injustiça" com os sírios mortos no conflito, acrescentou.
O presidente turco reforça a posição de Ancara alguns dias após um apelo comum feito pela Turquia - que apoia rebeldes sírios -, mas também por Rússia e Irã, aliados de Al-Assad, para reunir as diferentes partes envolvidas no conflito no final de janeiro e tentar avançar em um acordo político.
Depois do fracasso de uma nova rodada de negociações organizada em dezembro em Genebra, sob patrocínio da ONU, Moscou, Teerã e Ancara relançaram sua proposta de "congresso do diálogo nacional" sírio para o final de janeiro, em Sotchi.
No momento, alguns tradicionais apoios da oposição síria têm menos pressa em fazer da saída de Assad uma condição básica para as negociações. Agora, a oposição está, inclusive, sob pressão para suspender essa reivindicação. Já o governo sírio se recusa a participar de qualquer discussão sobre o destino do presidente.
kl-cnp/vl/tt
"É totalmente impossível avançar com Assad na Síria", declarou Erdogan em entrevista coletiva com seu colega tunisiano, Beji Caïd Essebsi.
"Eu lhe digo muito claramente: Bashar al-Assad é um terrorista, que recorreu ao terrorismo de Estado. Não podemos dizer: 'Assad pode fazer isso'. Se fizermos isso, será cometer uma injustiça" com os sírios mortos no conflito, acrescentou.
O presidente turco reforça a posição de Ancara alguns dias após um apelo comum feito pela Turquia - que apoia rebeldes sírios -, mas também por Rússia e Irã, aliados de Al-Assad, para reunir as diferentes partes envolvidas no conflito no final de janeiro e tentar avançar em um acordo político.
Depois do fracasso de uma nova rodada de negociações organizada em dezembro em Genebra, sob patrocínio da ONU, Moscou, Teerã e Ancara relançaram sua proposta de "congresso do diálogo nacional" sírio para o final de janeiro, em Sotchi.
No momento, alguns tradicionais apoios da oposição síria têm menos pressa em fazer da saída de Assad uma condição básica para as negociações. Agora, a oposição está, inclusive, sob pressão para suspender essa reivindicação. Já o governo sírio se recusa a participar de qualquer discussão sobre o destino do presidente.
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