EUA criticam fracasso da Rússia em deter ataques químicos na Síria
Washington, 22 Jan 2018 (AFP) - Os Estados Unidos criticaram duramente nesta segunda-feira (22) o fracasso da Rússia em controlar seu aliado sírio, Bashar al Assad, cujo regime foi acusado de perpetuar um novo ataque químico contra um enclave rebelde perto de Damasco.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) ao menos 21 pessoas, entre elas crianças, sofreram dificuldades respiratórias após o suposto ataque químico em uma cidade de Guta Oriental, enclave rebelde situado ao leste de Damasco.
Washington não está em condições de confirmar este relatório, mas funcionários destacaram que a Rússia tem obstaculizado os esforços da ONU por investigar esses supostos ataques.
"Os civis estão sendo assassinados e é inaceitável", disse Steve Goldstein, subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, a jornalistas em Washington.
Interrogado sobre se os Estados Unidos levará este tema ao Conselho de Segurança da ONU respondeu: "Veremos amanhã" (terça-feira).
"A Rússia decidiu desmantelar a Síria de armas químicas, e bloqueia as organizações (de prevenção) de armas químicas. Suficiente, é suficiente", advertiu.
Na semana passada, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, solicitou ao Conselho de Segurança que reative os esforços para sancionar os responsáveis pelo uso de armas químicas na Síria, após o veto da Rússia, que encerrou as investigações sobre o caso.
Os Estados Unidos pediram à Rússia para convencer Assad a participar do processo de negociação com os rebeldes sob a égide da ONU, para pôr fim à guerra civil que deixou mais de 340.000 mortos desde 2011. No entanto, Moscou, junto com o Irã, deu início a discussões paralelas.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) ao menos 21 pessoas, entre elas crianças, sofreram dificuldades respiratórias após o suposto ataque químico em uma cidade de Guta Oriental, enclave rebelde situado ao leste de Damasco.
Washington não está em condições de confirmar este relatório, mas funcionários destacaram que a Rússia tem obstaculizado os esforços da ONU por investigar esses supostos ataques.
"Os civis estão sendo assassinados e é inaceitável", disse Steve Goldstein, subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, a jornalistas em Washington.
Interrogado sobre se os Estados Unidos levará este tema ao Conselho de Segurança da ONU respondeu: "Veremos amanhã" (terça-feira).
"A Rússia decidiu desmantelar a Síria de armas químicas, e bloqueia as organizações (de prevenção) de armas químicas. Suficiente, é suficiente", advertiu.
Na semana passada, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, solicitou ao Conselho de Segurança que reative os esforços para sancionar os responsáveis pelo uso de armas químicas na Síria, após o veto da Rússia, que encerrou as investigações sobre o caso.
Os Estados Unidos pediram à Rússia para convencer Assad a participar do processo de negociação com os rebeldes sob a égide da ONU, para pôr fim à guerra civil que deixou mais de 340.000 mortos desde 2011. No entanto, Moscou, junto com o Irã, deu início a discussões paralelas.
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