Futuro do Nafta está em jogo em Montreal
Montreal, 23 Jan 2018 (AFP) - O futuro do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) está em jogo a partir desta terça-feira (23), em Montreal, onde Estados Unidos, Canadá e México sentam para renegociá-lo, pressionados pelas ameaçadas de Donald Trump de romper o pacto.
Nesta terça-feira, contudo, o presidente americano disse ter esperanças no acordo. "Eu sou da opinião que, se não der certo, vamos encerrá-lo, mas eu acho que está indo bastante bem (...), então vamos ver como vai se resolver", afirmou no Salão Oval.
Com cada vez menos tempo para alcançar um acordo, Canadá e México estão dispostos a fazer seu melhor para evitar que os americanos deixem o acordo, que reúne 500 milhões de consumidores.
Diante do protecionismo americano e da crítica permanente de Trump ao Nafta, a revisão iniciada no ano passado foi atrasada pela falta de avanços nos temas mais sensíveis.
Na segunda-feira, a ministra canadense de Relações Exteriores, Chrystia Freeland, e o ministro de Economia do México, Ildefonso Guajardo, se reuniram em Toronto e "concordaram que a sexta rodada será crítica para o processo de negociações", segundo nota do governo mexicano.
Em Montreal "deverão ser tomadas decisões a respeito de alguns dos temas mais complexos que estão em discussão", acrescenta a nota.
Já o ministro de Comércio do Canadá, François-Philippe Champagne, informou que "tudo estará sobre a mesa" e apontou que 28 dos 30 capítulos do tratado vigente desde 1994 estão pendentes de renegociação.
As discussões estagnaram diante de propostas americanas consideradas inaceitáveis por Canadá e México.
Entre elas, está o pedido de renovação do tratado a cada cinco ano, além da eliminação do mecanismo de resolução de controvérsias - algo que o Canadá refuta vigorosamente.
Outro ponto espinhoso é a exigência americana de tornar mais rigorosas as "normas de origem" do setor automotivo. O Nafta atualmente estabelece que 65% dos componentes dos veículos devem ser fabricados em um dos três países do acordo para, assim, serem isentos de tarifas aduantes.
Washington quer elevar a exigência para pelo menos 85% de conteúdo norte-americano e exigir 50% de origem americana.
A demanda irrita México e Canadá, mas um acordo poderia ser alcançado, de acordo com diversas fontes.
As negociações de Montreal vão se estender até domingo, tornando essa a mais longa rodada desde o início das conversas, há seis meses.
BOMBARDIER
Nesta terça-feira, contudo, o presidente americano disse ter esperanças no acordo. "Eu sou da opinião que, se não der certo, vamos encerrá-lo, mas eu acho que está indo bastante bem (...), então vamos ver como vai se resolver", afirmou no Salão Oval.
Com cada vez menos tempo para alcançar um acordo, Canadá e México estão dispostos a fazer seu melhor para evitar que os americanos deixem o acordo, que reúne 500 milhões de consumidores.
Diante do protecionismo americano e da crítica permanente de Trump ao Nafta, a revisão iniciada no ano passado foi atrasada pela falta de avanços nos temas mais sensíveis.
Na segunda-feira, a ministra canadense de Relações Exteriores, Chrystia Freeland, e o ministro de Economia do México, Ildefonso Guajardo, se reuniram em Toronto e "concordaram que a sexta rodada será crítica para o processo de negociações", segundo nota do governo mexicano.
Em Montreal "deverão ser tomadas decisões a respeito de alguns dos temas mais complexos que estão em discussão", acrescenta a nota.
Já o ministro de Comércio do Canadá, François-Philippe Champagne, informou que "tudo estará sobre a mesa" e apontou que 28 dos 30 capítulos do tratado vigente desde 1994 estão pendentes de renegociação.
As discussões estagnaram diante de propostas americanas consideradas inaceitáveis por Canadá e México.
Entre elas, está o pedido de renovação do tratado a cada cinco ano, além da eliminação do mecanismo de resolução de controvérsias - algo que o Canadá refuta vigorosamente.
Outro ponto espinhoso é a exigência americana de tornar mais rigorosas as "normas de origem" do setor automotivo. O Nafta atualmente estabelece que 65% dos componentes dos veículos devem ser fabricados em um dos três países do acordo para, assim, serem isentos de tarifas aduantes.
Washington quer elevar a exigência para pelo menos 85% de conteúdo norte-americano e exigir 50% de origem americana.
A demanda irrita México e Canadá, mas um acordo poderia ser alcançado, de acordo com diversas fontes.
As negociações de Montreal vão se estender até domingo, tornando essa a mais longa rodada desde o início das conversas, há seis meses.
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