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Soldado norte-coreano que desertou em novembro cometeu assassinato, diz jornal

13.nov.2017 - Vídeo divulgado pelo Comando das Nações Unidas na Coreia mostra soldado norte-coreano fugindo e sendo alvejado por soldados da Coreia do Norte em Panmunjom - United Nations Command via AP
13.nov.2017 - Vídeo divulgado pelo Comando das Nações Unidas na Coreia mostra soldado norte-coreano fugindo e sendo alvejado por soldados da Coreia do Norte em Panmunjom Imagem: United Nations Command via AP

23/01/2018 06h46

O militar norte-coreano que desertou em novembro de 2017 e cruzou a fronteira com a Coreia do Sul sob disparos de seu próprio exército confessou ter cometido um assassinato no norte, informou um jornal sul-coreano.

As autoridades sul-coreanas se negaram a comentar essa informação e indicaram que o interrogatório do soldado de 24 anos ainda não terminou. Ele declarou às forças de segurança que havia cometido um assassinato na Coreia do Norte, segundo o jornal conservador Dong-AIlbo, que cita uma fonte não identificada dos serviços de inteligência.

A deserção do soldado norte-coreano em 13 de novembro através da Zona Desmilitarizada (DMZ) ganhou as primeiras páginas dos jornais locais. No final de novembro, foram divulgadas imagens nas quais se via vários soldados norte-coreanos perseguindo o desertor e disparando contra ele, deixando-o gravemente ferido.

Um dos militares chegou, inclusive, a cruzar brevemente a linha de demarcação militar (LDM) com a Coreia do Sul antes de de voltar para seu lado. O Comando das Nações Unidas na Coreia (UNC) classificou esse ato de violação do acordo de armistício de 1953.

As duas Coreias, que seguem tecnicamente em guerra, não têm acordo de extradição.