Investigam no México policiais por desaparecimento de três italianos
Guadalajara, México, 21 Fev 2018 (AFP) - Policiais da comunidade mexicana de Tecalitlán estão sob investigação desde que familiares de três italianos denunciaram seu desparecimento após serem detidos por agentes dessa região, informou a Procuradoria regional nesta terça-feira (20).
Os 33 elementos que compõem a Polícia de Tecalitlán, do estado de Jalisco (oeste), serão levados à capital, Guadalajara, "para sua capacitação e, por sua vez, seguir com a investigação", disse em coletiva de imprensa o procurador regional, Raúl Sánchez.
A investigação também pode ser realizada pela divisão especializada em investigação do crime organizado (SEIDO) da Procuradoria-Geral, informou na sexta-feira o secretário-geral do governo local, Roberto López.
Enquanto isso, a Polícia estadual cuidará da segurança dos 16.500 habitantes de Tecalitlán, localizados no sul do estado.
A última coisa que se sabe dos italianos é que foram detidos pela Polícia, contou à AFP no sábado Mario de Vita, familiar dos desaparecidos.
Ele disse que seus parentes, que desapareceram em 31 de janeiro, têm 60, 25 e 29 anos e que a última coisa que soube deles foi que alguns policiais os prenderam em um posto de gasolina em Tecalitlán.
O procurador de Jalisco informou que os italianos estavam no México para vender plantas de energia, soldas e diferentes ferramentas, e pediu informações sobre eles à embaixada da Itália porque tem relatos de que o mais velho foi detido no estado de Campeche "há três anos" por suposta fraude.
O Registro Nacional de Pessoas Desaparecidas indica que, ao longo de 2017, em Jalisco, foram contabilizadas 2.917 pessoas desaparecidas, uma cifra que os coloca no quarto lugar a nível nacional. Enquanto isso, em todo o México havia (no mesmo período) 33.513 pessoas não localizadas, das quais 197 eram estrangeiras.
Os 33 elementos que compõem a Polícia de Tecalitlán, do estado de Jalisco (oeste), serão levados à capital, Guadalajara, "para sua capacitação e, por sua vez, seguir com a investigação", disse em coletiva de imprensa o procurador regional, Raúl Sánchez.
A investigação também pode ser realizada pela divisão especializada em investigação do crime organizado (SEIDO) da Procuradoria-Geral, informou na sexta-feira o secretário-geral do governo local, Roberto López.
Enquanto isso, a Polícia estadual cuidará da segurança dos 16.500 habitantes de Tecalitlán, localizados no sul do estado.
A última coisa que se sabe dos italianos é que foram detidos pela Polícia, contou à AFP no sábado Mario de Vita, familiar dos desaparecidos.
Ele disse que seus parentes, que desapareceram em 31 de janeiro, têm 60, 25 e 29 anos e que a última coisa que soube deles foi que alguns policiais os prenderam em um posto de gasolina em Tecalitlán.
O procurador de Jalisco informou que os italianos estavam no México para vender plantas de energia, soldas e diferentes ferramentas, e pediu informações sobre eles à embaixada da Itália porque tem relatos de que o mais velho foi detido no estado de Campeche "há três anos" por suposta fraude.
O Registro Nacional de Pessoas Desaparecidas indica que, ao longo de 2017, em Jalisco, foram contabilizadas 2.917 pessoas desaparecidas, uma cifra que os coloca no quarto lugar a nível nacional. Enquanto isso, em todo o México havia (no mesmo período) 33.513 pessoas não localizadas, das quais 197 eram estrangeiras.
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