Justiça francesa mantém preso acadêmico islâmico acusado de estupro
Paris, 22 Fev 2018 (AFP) - Um tribunal francês rejeitou nesta quinta-feira (22) o pedido de liberdade condicional apresentado paleontólogo suíço Tariq Ramadan, acusado de estupros, informaram à AFP fontes judiciais.
Antes de se pronunciar, o tribunal submeteu o intelectual muçulmano a um exame médico que concluiu que seu estado de saúde não era incompatível com a prisão, como defendido por seus advogados.
Alvo de duas denúncias por crimes que teriam ocorrido na França em 2009 e 2012, o acadêmico islâmico de 55 anos, neto do fundador do movimento egípcio da Irmandade Muçulmana, foi indiciado por estupro e estupro de vulnerável.
Está preso desde 2 de fevereiro e afirma sofrer esclerose múltipla e neuropatia. Ele se negou a comparecer na audiência desta quinta-feira.
Depois da explosão nos Estados Unidos do caso do produtor de cinema Harvey Weinstein, que motivou muitas vítimas de abusos sexuais em diversos países a tornarem públicos seus casos, duas mulheres acusaram no fim de outubro o teólogo suíço de tê-las estuprado, uma em 2009 e outra três anos depois.
O intelectual, professor de Estudos Islâmicos Contemporâneos na Universidade britânica de Oxford, denunciou então "uma campanha de calúnias".
A primeira a acusá-lo, Henda Ayari, de 41 anos, uma ex-salafista que se converteu em militante feminista, diz que Ramadan a estuprou em 2012 em um hotel de Paris.
A defesa do teólogo forneceu à Justiça documentos com os quais tenta desacreditar Ayari. Entre estes destacam-se conversas pelo Facebook nas quais uma mulher que diz ser Henda Ayari faz propostas explícitas a Ramadan em 2014, ou seja, dois anos depois do suposto estupro. Propostas que Ramadan não aceitou.
Uma segunda denúncia contra Ramadan foi apresentada poucos dias depois da primeira por outra mulher, que afirma ter sido estuprada e apanhado em 2009 em um único encontro em um hotel na cidade de Lyon, leste da França.
Antes de se pronunciar, o tribunal submeteu o intelectual muçulmano a um exame médico que concluiu que seu estado de saúde não era incompatível com a prisão, como defendido por seus advogados.
Alvo de duas denúncias por crimes que teriam ocorrido na França em 2009 e 2012, o acadêmico islâmico de 55 anos, neto do fundador do movimento egípcio da Irmandade Muçulmana, foi indiciado por estupro e estupro de vulnerável.
Está preso desde 2 de fevereiro e afirma sofrer esclerose múltipla e neuropatia. Ele se negou a comparecer na audiência desta quinta-feira.
Depois da explosão nos Estados Unidos do caso do produtor de cinema Harvey Weinstein, que motivou muitas vítimas de abusos sexuais em diversos países a tornarem públicos seus casos, duas mulheres acusaram no fim de outubro o teólogo suíço de tê-las estuprado, uma em 2009 e outra três anos depois.
O intelectual, professor de Estudos Islâmicos Contemporâneos na Universidade britânica de Oxford, denunciou então "uma campanha de calúnias".
A primeira a acusá-lo, Henda Ayari, de 41 anos, uma ex-salafista que se converteu em militante feminista, diz que Ramadan a estuprou em 2012 em um hotel de Paris.
A defesa do teólogo forneceu à Justiça documentos com os quais tenta desacreditar Ayari. Entre estes destacam-se conversas pelo Facebook nas quais uma mulher que diz ser Henda Ayari faz propostas explícitas a Ramadan em 2014, ou seja, dois anos depois do suposto estupro. Propostas que Ramadan não aceitou.
Uma segunda denúncia contra Ramadan foi apresentada poucos dias depois da primeira por outra mulher, que afirma ter sido estuprada e apanhado em 2009 em um único encontro em um hotel na cidade de Lyon, leste da França.
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