Turquia convoca representante holandês após voto sobre genocídio armênio
Ancara, 23 Fev 2018 (AFP) - A Turquia convocou o encarregado de negócios holandês, nesta sexta-feira (23), em Ancara, para lhe expressar que "condena" a moção aprovada no Parlamento da Holanda, a qual reconhece o genocídio armênio de 1915 durante a Primeira Guerra Mundial - informou uma autoridade turca.
As autoridades turcas manifestaram ao diplomata holandês sua "condenação" por esta aprovação na quinta-feira, em uma contundente votação de 142 deputados a favor e três contra, disse à AFP um fonte do Ministério das Relações Exteriores.
A moção aprovada pela Câmara Baixa holandesa propõe "que o Parlamento fale em termos claros do genocídio armênio". Também aprovou o envio de um representante do governo para Erevan em 27 de abril para relembrar os massacres cometidos entre 1915 e 1917 sob o Império Otomano.
O governo turco rejeita categoricamente o termo "genocídio" para se referir ao massacre de 1,5 milhão de armênios durante o Império Otomano, afirmando que se tratou de uma guerra civil e que, nela, morreram tanto turcos quanto armênios.
"Condenamos a decisão tomada pelo Parlamento. Para nós, é nula e não tem validade", declarou o ministro turco das Relações Europeias, Ömer Celik, à imprensa, nesta sexta.
Ele destacou, porém, o fato de o governo holandês ter-se distanciado da moção parlamentar.
"É importante", ressaltou.
As autoridades turcas manifestaram ao diplomata holandês sua "condenação" por esta aprovação na quinta-feira, em uma contundente votação de 142 deputados a favor e três contra, disse à AFP um fonte do Ministério das Relações Exteriores.
A moção aprovada pela Câmara Baixa holandesa propõe "que o Parlamento fale em termos claros do genocídio armênio". Também aprovou o envio de um representante do governo para Erevan em 27 de abril para relembrar os massacres cometidos entre 1915 e 1917 sob o Império Otomano.
O governo turco rejeita categoricamente o termo "genocídio" para se referir ao massacre de 1,5 milhão de armênios durante o Império Otomano, afirmando que se tratou de uma guerra civil e que, nela, morreram tanto turcos quanto armênios.
"Condenamos a decisão tomada pelo Parlamento. Para nós, é nula e não tem validade", declarou o ministro turco das Relações Europeias, Ömer Celik, à imprensa, nesta sexta.
Ele destacou, porém, o fato de o governo holandês ter-se distanciado da moção parlamentar.
"É importante", ressaltou.
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