Vice-premier australiano comunica renúncia após escândalo
Sydney, 23 Fev 2018 (AFP) - O vice-primeiro-ministro da Austrália, Barnaby Joyce, anunciou nesta sexta-feira que renunciará ao cargo, após o escândalo por um romance extraconjugal com uma colaboradora, que está grávida.
"Vou renunciar na manhã de segunda-feira, durante a reunião do partido. Vou renunciar ao cargo de líder do Partido Nacional e de vice-premier da Austrália", declarou em entrevista coletiva.
Joyce, de 50 anos, estava sob pressão desde a revelação, há duas semanas, de sua relação com a assistente Vikki Campion, quase 20 anos mais nova que ele, e que agora espera um filho.
Ele também é acusado de ter burlado as regras do governo ao nomeá-la para um gabinete ministerial.
Barnaby reconheceu a relação extraconjugal com Campion, sua ex-assessora de imprensa de 33 anos.
O escândalo também provocou a separação de Joyce da esposa, Natalie, após 24 anos de casamento.
Desde o início do escândalo muitos exigiam a renúncia, em meio a acusações de assédio sexual, que Joyce negou.
"É muito importante que aqui aconteça uma interrupção, não apenas no Parlamento, mas o que é mais importante, uma interrupção para Vikki (a amante), para meu filho não nascido, minhas filhas e para Nat (a esposa)", disse o político.
"Isto tem que parar. Não é justo para elas. É completamente injustificável", completou Joyce, que é líder do Partido Nacional, um dos pilares da coalizão conservadora formada com o Partido Liberal do primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull.
O escândalo levou o primeiro-ministro australiano, que depende do partido de Joyce, a decretar a proibição de que seus ministro e colaboradores mantenham relações sexuais entre si.
O premier enfatizou que o código de conduta foi modificado para que fique bem claro que "os ministros, sejam solteiros ou casados, não podem manter relações sexuais com seus colaboradores".
Barnaby Joyce deveria substituir o primeiro-ministor esta semana durante a viagem de Turnbull a Washington para uma reunião com Donald Trump.
De Washington, Turnbull agradeceu a Joyce por ser "um tenaz defensor da Austrália rural e regional" e insistiu que a coalizão entre os dois partidos não foi abalada pelo escândalo.
Joyce chamou as acusações de assédio sexual como "espúrias e difamatórias". Ele pediu uma investigação.
"Pedi que isto seja enviado à polícia", disse, ao admitir que as denúncias foram a gota d'água.
Barnaby Joyce se tornou conhecido em todo o mundo quando ameaçou sacrificar os cães do ator americano Johnny Depp, que entraram ilegalmente na Austrália.
"Vou renunciar na manhã de segunda-feira, durante a reunião do partido. Vou renunciar ao cargo de líder do Partido Nacional e de vice-premier da Austrália", declarou em entrevista coletiva.
Joyce, de 50 anos, estava sob pressão desde a revelação, há duas semanas, de sua relação com a assistente Vikki Campion, quase 20 anos mais nova que ele, e que agora espera um filho.
Ele também é acusado de ter burlado as regras do governo ao nomeá-la para um gabinete ministerial.
Barnaby reconheceu a relação extraconjugal com Campion, sua ex-assessora de imprensa de 33 anos.
O escândalo também provocou a separação de Joyce da esposa, Natalie, após 24 anos de casamento.
Desde o início do escândalo muitos exigiam a renúncia, em meio a acusações de assédio sexual, que Joyce negou.
"É muito importante que aqui aconteça uma interrupção, não apenas no Parlamento, mas o que é mais importante, uma interrupção para Vikki (a amante), para meu filho não nascido, minhas filhas e para Nat (a esposa)", disse o político.
"Isto tem que parar. Não é justo para elas. É completamente injustificável", completou Joyce, que é líder do Partido Nacional, um dos pilares da coalizão conservadora formada com o Partido Liberal do primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull.
O escândalo levou o primeiro-ministro australiano, que depende do partido de Joyce, a decretar a proibição de que seus ministro e colaboradores mantenham relações sexuais entre si.
O premier enfatizou que o código de conduta foi modificado para que fique bem claro que "os ministros, sejam solteiros ou casados, não podem manter relações sexuais com seus colaboradores".
Barnaby Joyce deveria substituir o primeiro-ministor esta semana durante a viagem de Turnbull a Washington para uma reunião com Donald Trump.
De Washington, Turnbull agradeceu a Joyce por ser "um tenaz defensor da Austrália rural e regional" e insistiu que a coalizão entre os dois partidos não foi abalada pelo escândalo.
Joyce chamou as acusações de assédio sexual como "espúrias e difamatórias". Ele pediu uma investigação.
"Pedi que isto seja enviado à polícia", disse, ao admitir que as denúncias foram a gota d'água.
Barnaby Joyce se tornou conhecido em todo o mundo quando ameaçou sacrificar os cães do ator americano Johnny Depp, que entraram ilegalmente na Austrália.
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