Três bombas explodem na capital do estado birmanês de Rakhine
Yangon, 24 Fev 2018 (AFP) - Três bombas sacudiram na manhã deste sábado a capital do estado de Rakhine, em Myanmar, informou à AFP a polícia local.
No total, "três bombas explodiram e outras três foram encontradas sem detonar. Um policial ficou ferido sem gravidade", disse à AFP um comandante da polícia da cidade de Sittwe.
Um dos dispositivos foi encontrado no jardim de um prédio que pertence ao governo local. As outras duas bombas
As explosões ocorreram às 04H00 local (18H30 Brasília).
"Algumas ruas estão fechadas pela polícia devido às explosões", disse à AFP Zaw Zaw, morador de Sittwe.
Há seis meses teve início uma campanha militar do governo birmanês que provocou a fuga de quase 700 mil membros da minoria muçulmana rohingya para a vizinha Bangladesh, no que as Nações Unidas qualificou de limpeza étnica perpetrada pelo Exército birmanês.
Os soldados e as milícias budistas são acusados de estupros, torturas, assassinatos e incêndios de aldeias, entre outros crimes contra a minoria muçulmana.
Uma das mais miseráveis do país, com uma taxa de pobreza de 78%, a região está mergulhada no ódio entre as comunidades budista e muçulmana.
A violência no estado de Rakhine foi deflagrada pelos ataques a postos policiais por parte do Exército de Salvação dos Rohingyas de Arakan (ARSA), que denuncia os maus-tratos a essa minoria.
O mesmo estado é cenário de outros conflitos, como a luta entre o grupo rebelde budista Arakan Army e o Exército birmanês, que se intensificou recentemente.
hh-tib/lr
No total, "três bombas explodiram e outras três foram encontradas sem detonar. Um policial ficou ferido sem gravidade", disse à AFP um comandante da polícia da cidade de Sittwe.
Um dos dispositivos foi encontrado no jardim de um prédio que pertence ao governo local. As outras duas bombas
As explosões ocorreram às 04H00 local (18H30 Brasília).
"Algumas ruas estão fechadas pela polícia devido às explosões", disse à AFP Zaw Zaw, morador de Sittwe.
Há seis meses teve início uma campanha militar do governo birmanês que provocou a fuga de quase 700 mil membros da minoria muçulmana rohingya para a vizinha Bangladesh, no que as Nações Unidas qualificou de limpeza étnica perpetrada pelo Exército birmanês.
Os soldados e as milícias budistas são acusados de estupros, torturas, assassinatos e incêndios de aldeias, entre outros crimes contra a minoria muçulmana.
Uma das mais miseráveis do país, com uma taxa de pobreza de 78%, a região está mergulhada no ódio entre as comunidades budista e muçulmana.
A violência no estado de Rakhine foi deflagrada pelos ataques a postos policiais por parte do Exército de Salvação dos Rohingyas de Arakan (ARSA), que denuncia os maus-tratos a essa minoria.
O mesmo estado é cenário de outros conflitos, como a luta entre o grupo rebelde budista Arakan Army e o Exército birmanês, que se intensificou recentemente.
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