Berlim e Paris querem que Moscou pressione Síria por cessar-fogo
Berlim, 25 Fev 2018 (AFP) - A chanceler alemã e o presidente francês fizeram um apelo neste domingo para que Moscou exerça "pressão máxima" sobre a Síria para uma aplicação "imediata" da resolução da ONU que solicita um cessar-fogo nesse país, informou uma fonte oficial em Berlim.
Em uma conversa por telefone com o presidente russo Vladimir Putin, Angela Merkel e Emmanuel Macron ressaltaram ser "crucial que a resolução (da ONU) seja implementada de forma rápida e completamente", informou o serviço de imprensa de Merkel em um comunicado.
Merkel e Macron "pedem à Rússia que exerça pressão máxima sobre o regime sírio para obter uma suspensão imediata dos ataques aéreos e combates", de acordo com este texto.
Com o apoio da Rússia, o Conselho de Segurança aprovou no sábado uma resolução que pede um cessar-fogo o "quanto antes" e que permita a entrega de ajuda humanitária e as evacuações médicas na Síria.
A situação no país continua preocupante, principalmente na região de Ghuta Oriental. Em uma semana, o cerco sobre essa região próxima a Damasco já deixou 519 mortos, sendo 127 crianças, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Moscou, que desde 2015 apoia militarmente o presidente sírio, Bashar al-Assad, negou esta semana estar envolvido nos bombardeios de Ghuta Oriental.
Neste contexto, o Irã, um dos principais aliados do regime sírio, assegurou neste domingo que a ofensiva contra os "grupos terroristas" vai continuar em Ghuta Orienta, apesar da resolução das Nações Unidas.
"Como indica a resolução, as zonas da periferia de Damasco que estão nas mãos de terroristas não estão incluídas no cessar-fogo e as ofensivas de limpeza do Exército sírio vão continuar", declarou o chefe de Estado Maior do Exército iraniano, o general Mohammed Bagheri.
"Respeitamos essa resolução, que é uma decisão internacional (...) e o governo sírio também a respeita", indicou o general, acrescentando, no entanto, que "é preciso limpar o território sírio dos grupos terroristas nos próximos meses para que os sírios possam viver tranquilamente".
O regime sírio considera como terroristas os extremistas islâmicos e os grupos rebeldes apoiados pelo Ocidente.
Em uma conversa por telefone com o presidente russo Vladimir Putin, Angela Merkel e Emmanuel Macron ressaltaram ser "crucial que a resolução (da ONU) seja implementada de forma rápida e completamente", informou o serviço de imprensa de Merkel em um comunicado.
Merkel e Macron "pedem à Rússia que exerça pressão máxima sobre o regime sírio para obter uma suspensão imediata dos ataques aéreos e combates", de acordo com este texto.
Com o apoio da Rússia, o Conselho de Segurança aprovou no sábado uma resolução que pede um cessar-fogo o "quanto antes" e que permita a entrega de ajuda humanitária e as evacuações médicas na Síria.
A situação no país continua preocupante, principalmente na região de Ghuta Oriental. Em uma semana, o cerco sobre essa região próxima a Damasco já deixou 519 mortos, sendo 127 crianças, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Moscou, que desde 2015 apoia militarmente o presidente sírio, Bashar al-Assad, negou esta semana estar envolvido nos bombardeios de Ghuta Oriental.
Neste contexto, o Irã, um dos principais aliados do regime sírio, assegurou neste domingo que a ofensiva contra os "grupos terroristas" vai continuar em Ghuta Orienta, apesar da resolução das Nações Unidas.
"Como indica a resolução, as zonas da periferia de Damasco que estão nas mãos de terroristas não estão incluídas no cessar-fogo e as ofensivas de limpeza do Exército sírio vão continuar", declarou o chefe de Estado Maior do Exército iraniano, o general Mohammed Bagheri.
"Respeitamos essa resolução, que é uma decisão internacional (...) e o governo sírio também a respeita", indicou o general, acrescentando, no entanto, que "é preciso limpar o território sírio dos grupos terroristas nos próximos meses para que os sírios possam viver tranquilamente".
O regime sírio considera como terroristas os extremistas islâmicos e os grupos rebeldes apoiados pelo Ocidente.
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