Bolívia 'está perto' de voltar ao mar com soberania, diz Evo Morales
La Paz, 25 Fev 2018 (AFP) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, considerou neste domingo (25) que o país está "muito perto" de retornar ao mar, um mês antes de começar as apresentações orais contra o Chile por uma saída soberana para o Oceano Pacífico, na Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia.
"Estamos pela primeira vez muito perto de voltar ao Pacífico com soberania", declarou Morales.
À frente de várias atividades "para acompanhar a última etapa da nossa demanda marítima", o presidente disse que a Bolívia perdeu sua costa por "uma invasão, que não foi planejada pelo povo chileno, mas pela oligarquia chilena apoiada por transnacionais inglesas".
Ele anunciou ainda que presidirá, amanhã, uma reunião com a equipe jurídica boliviana "para acertar os últimos detalhes" para as apresentações do caso que começam em 19 de março em Haia.
Em entrevista ao canal Abya Yala, o ex-presidente boliviano e agente na CIJ, Eduardo Rodríguez Veltzé, lembrou que "as sentenças da Corte Internacional de Justiça são definitivas e de cumprimento obrigatório" e que Chile e Bolívia "estarão, ambos os países, em condições de honrar a decisão da Corte, pois se submeteram a ela".
"Não é uma sentença da qual se pode esperar que determine que o Chile tem de entregar nada. É uma obrigação de se sentar e negociar com a Bolívia de boa-fé, de maneira oportuna e eficaz", completou.
De acordo com o cronograma da CIJ, Bolívia e Chile farão suas alegações iniciais de 19 a 26 de março, no âmbito desse processo iniciado por La Paz em 2013. O Chile argumenta que não tem dívidas pendentes. A sentença pode ser anunciada no final do ano.
"Estamos pela primeira vez muito perto de voltar ao Pacífico com soberania", declarou Morales.
À frente de várias atividades "para acompanhar a última etapa da nossa demanda marítima", o presidente disse que a Bolívia perdeu sua costa por "uma invasão, que não foi planejada pelo povo chileno, mas pela oligarquia chilena apoiada por transnacionais inglesas".
Ele anunciou ainda que presidirá, amanhã, uma reunião com a equipe jurídica boliviana "para acertar os últimos detalhes" para as apresentações do caso que começam em 19 de março em Haia.
Em entrevista ao canal Abya Yala, o ex-presidente boliviano e agente na CIJ, Eduardo Rodríguez Veltzé, lembrou que "as sentenças da Corte Internacional de Justiça são definitivas e de cumprimento obrigatório" e que Chile e Bolívia "estarão, ambos os países, em condições de honrar a decisão da Corte, pois se submeteram a ela".
"Não é uma sentença da qual se pode esperar que determine que o Chile tem de entregar nada. É uma obrigação de se sentar e negociar com a Bolívia de boa-fé, de maneira oportuna e eficaz", completou.
De acordo com o cronograma da CIJ, Bolívia e Chile farão suas alegações iniciais de 19 a 26 de março, no âmbito desse processo iniciado por La Paz em 2013. O Chile argumenta que não tem dívidas pendentes. A sentença pode ser anunciada no final do ano.
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