Chanceler da Venezuela nega crise humanitária no país
Genebra, 26 Fev 2018 (AFP) - O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou nesta segunda-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU que não existe crise humanitária no país, apesar da situação de penúria que afeta parte da população.
"Se pretende fazer que o mundo acredite que na Venezuela há uma crise humanitária, um velho truque unilateralista", disse em um discurso em Genebra.
Arreaza fez menção, mas sem uma citação direita, a Colômbia, onde o presidente Juan Manuel Santos denuncia uma crise humanitária que, segundo números de seu governo, levou 500.000 venezuelanos a atravessar a fronteira.
O chanceler também criticou o que chamou de "relatórios sem fundamento" do Alto Comissariado das Nações Unidas, assim como os especialistas da ONU que "publicam diagnósticos a partir de fontes insólitas, sem jamais terem visitado a Venezuela".
A situação na Venezuela, onde a população sofre as consequências de uma enorme inflação e da escassez de alimentos e medicamentos, é objeto de controvérsia entre o governo de Caracas e vários países e instituições internacionais, que insistem em descrever uma situação grave.
Nesta segunda-feira, os chanceleres da União Europeia (UE) debatem a situação de uma Venezuela em "horas críticas", nas palavras da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Arreaza também citou as eleições presidenciais convocadas para 22 de abril, nas quais Nicolás Maduro aspira a reeleição. A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu não participar no pleito, que acusa de fraude.
"Teremos eleições livres, soberanas, transparentes, em 22 de abril", afirmou o chanceler.
"Se pretende fazer que o mundo acredite que na Venezuela há uma crise humanitária, um velho truque unilateralista", disse em um discurso em Genebra.
Arreaza fez menção, mas sem uma citação direita, a Colômbia, onde o presidente Juan Manuel Santos denuncia uma crise humanitária que, segundo números de seu governo, levou 500.000 venezuelanos a atravessar a fronteira.
O chanceler também criticou o que chamou de "relatórios sem fundamento" do Alto Comissariado das Nações Unidas, assim como os especialistas da ONU que "publicam diagnósticos a partir de fontes insólitas, sem jamais terem visitado a Venezuela".
A situação na Venezuela, onde a população sofre as consequências de uma enorme inflação e da escassez de alimentos e medicamentos, é objeto de controvérsia entre o governo de Caracas e vários países e instituições internacionais, que insistem em descrever uma situação grave.
Nesta segunda-feira, os chanceleres da União Europeia (UE) debatem a situação de uma Venezuela em "horas críticas", nas palavras da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Arreaza também citou as eleições presidenciais convocadas para 22 de abril, nas quais Nicolás Maduro aspira a reeleição. A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu não participar no pleito, que acusa de fraude.
"Teremos eleições livres, soberanas, transparentes, em 22 de abril", afirmou o chanceler.
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