Processo contra contribuição sindical chega à Suprema Corte nos EUA
Washington, 26 Fev 2018 (AFP) - Um funcionário público do estado de Illinois, Mark Janus, pode se tornar responsável por um dos maiores golpes contra os sindicatos nos Estados Unidos.
Funcionário do serviço de proteção à juventude da cidade de Springfield, Janus foi parar, nesta segunda-feira, no centro de uma batalha judicial na Suprema Corte, que examina seu protesto contra pagar a contribuição obrigatória aos sindicatos.
"Devo pagar uma cota quando não sou membro do sindicato", explicou Janus no site Reason. "Meu direito a dizer 'não' é pelo menos tão importante quanto meu direito a dizer 'sim'", opinou.
Em 1977, a Suprema Corte decidiu que é legítimo exigir a um assalariado que dê ao seu sindicato uma cifra razoável, porque o sindicato é o encarregado de negociar acordos coletivos que interessem a todo os funcionários.
Janus, contudo, garante que a contribuição obrigatória viola sua liberdade de expressão protegida pela Constituição.
Sua ação tem apoio do governo do presidente Donald Trump, de diversas organizações conservadoras e de 19 dos 50 estados do país.
Já o sindicato federal que agrupa funcionários públicos estaduais e municipais (AFSCME), tem respaldo de 20 estados e de Washington, capital federal.
"Todos me dizem que isso tem consequências nacionais, mas eu sou um cidadão médio que defende seus direitos e liberdades", disse Janus, em um instituto de estudos políticos de Illinois.
A questão é crucial para os sindicatos. Se as contribuições obrigatórias foram declaradas inconstitucionais, eles perderão milhões de dólares.
Dezenas de manifestantes protestaram na sede da Suprema Corte nesta segunda-feira.
A AFSCME denuncia um "esforço flagrante para silenciar a voz dos assalariados" baseado na "hostil ideologia dos milionários e nos interesses das empresas".
O caso acontece em meio a uma ofensiva que há décadas tenta reduzir a influência das centrais sindicais.
Funcionário do serviço de proteção à juventude da cidade de Springfield, Janus foi parar, nesta segunda-feira, no centro de uma batalha judicial na Suprema Corte, que examina seu protesto contra pagar a contribuição obrigatória aos sindicatos.
"Devo pagar uma cota quando não sou membro do sindicato", explicou Janus no site Reason. "Meu direito a dizer 'não' é pelo menos tão importante quanto meu direito a dizer 'sim'", opinou.
Em 1977, a Suprema Corte decidiu que é legítimo exigir a um assalariado que dê ao seu sindicato uma cifra razoável, porque o sindicato é o encarregado de negociar acordos coletivos que interessem a todo os funcionários.
Janus, contudo, garante que a contribuição obrigatória viola sua liberdade de expressão protegida pela Constituição.
Sua ação tem apoio do governo do presidente Donald Trump, de diversas organizações conservadoras e de 19 dos 50 estados do país.
Já o sindicato federal que agrupa funcionários públicos estaduais e municipais (AFSCME), tem respaldo de 20 estados e de Washington, capital federal.
"Todos me dizem que isso tem consequências nacionais, mas eu sou um cidadão médio que defende seus direitos e liberdades", disse Janus, em um instituto de estudos políticos de Illinois.
A questão é crucial para os sindicatos. Se as contribuições obrigatórias foram declaradas inconstitucionais, eles perderão milhões de dólares.
Dezenas de manifestantes protestaram na sede da Suprema Corte nesta segunda-feira.
A AFSCME denuncia um "esforço flagrante para silenciar a voz dos assalariados" baseado na "hostil ideologia dos milionários e nos interesses das empresas".
O caso acontece em meio a uma ofensiva que há décadas tenta reduzir a influência das centrais sindicais.
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