Incidentes antissemitas sobem 57% nos EUA, alerta Liga Antidifamação
Nova York, 27 Fev 2018 (AFP) - Os incidentes antissemitas subiram 57% nos Estados Unidos no primeiro ano do governo de Donald Trump com relação a 2016, e a maioria ocorreu em escolas, informou nesta terça-feira (27) a Liga Antidifamação (ADL).
A organização de luta contra o antissemitismo destacou que esta é a maior alta em um ano desde que começou a coletar dados na década de 1970. Pela primeira vez em pelo menos oito anos, a elevação ocorreu em todos os estados, informou.
A ADL identificou um total de 1.986 incidentes antissemitas em 2017 no país contra 1.267 em 2016, sobretudo em Nova York, Califórnia e Nova Jersey, que têm grandes comunidades judaicas.
"Estes incidentes chegaram em um momento no qual vemos um clima crescente de incivilidade, de fortalecimento dos grupos de ódio e cada vez mais divisões na sociedade", disse o presidente da ADL, Jonathan Greenblatt.
Trump foi criticado em fevereiro por silenciar durante vários dias após mais de cem ameaças contra escolas e outras instituições judaicas em um período de poucas semanas. Finalmente, qualificou-as de "horríveis" e "dolorosas".
Críticos afirmam que sua eleição encorajou a extrema direita, grupos neonazistas e outros racistas, que assediam ou agridem imigrantes latinos, negros, muçulmanos ou integrantes da comunidade LGBTQ.
A maioria dos incidentes antissemitas foi de casos de vandalismo, com 952 casos em 2017, uma alta "dramática" de 86% com relação a 2016.
O assédio subiu 41%, incluindo a onda de ameaças de bomba no começo do ano, embora as agressões tenham diminuído 47% para um total de 19 contra 36 em 2016, indicou a Liga Antidifamação.
Os incidentes ocorreram majoritariamente em escolas para menores de 12 anos, onde houve uma alta de 94% com relação a 2016, superando apenas os episódios registrados em parques públicos. Em universidades, os incidentes antissemitas cresceram 89%, segundo a Liga.
Um ex-jornalista do Missouri (centro oeste) foi detido em dezembro por fazer uma dúzia de ameaças falsas contra centros comunitários judaicos e um adolescente judeu de Israel, desequilibrado, também foi acusado de fazer várias ameaças de bomba, informou a ADL.
A organização de luta contra o antissemitismo destacou que esta é a maior alta em um ano desde que começou a coletar dados na década de 1970. Pela primeira vez em pelo menos oito anos, a elevação ocorreu em todos os estados, informou.
A ADL identificou um total de 1.986 incidentes antissemitas em 2017 no país contra 1.267 em 2016, sobretudo em Nova York, Califórnia e Nova Jersey, que têm grandes comunidades judaicas.
"Estes incidentes chegaram em um momento no qual vemos um clima crescente de incivilidade, de fortalecimento dos grupos de ódio e cada vez mais divisões na sociedade", disse o presidente da ADL, Jonathan Greenblatt.
Trump foi criticado em fevereiro por silenciar durante vários dias após mais de cem ameaças contra escolas e outras instituições judaicas em um período de poucas semanas. Finalmente, qualificou-as de "horríveis" e "dolorosas".
Críticos afirmam que sua eleição encorajou a extrema direita, grupos neonazistas e outros racistas, que assediam ou agridem imigrantes latinos, negros, muçulmanos ou integrantes da comunidade LGBTQ.
A maioria dos incidentes antissemitas foi de casos de vandalismo, com 952 casos em 2017, uma alta "dramática" de 86% com relação a 2016.
O assédio subiu 41%, incluindo a onda de ameaças de bomba no começo do ano, embora as agressões tenham diminuído 47% para um total de 19 contra 36 em 2016, indicou a Liga Antidifamação.
Os incidentes ocorreram majoritariamente em escolas para menores de 12 anos, onde houve uma alta de 94% com relação a 2016, superando apenas os episódios registrados em parques públicos. Em universidades, os incidentes antissemitas cresceram 89%, segundo a Liga.
Um ex-jornalista do Missouri (centro oeste) foi detido em dezembro por fazer uma dúzia de ameaças falsas contra centros comunitários judaicos e um adolescente judeu de Israel, desequilibrado, também foi acusado de fazer várias ameaças de bomba, informou a ADL.
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