Pentágono considera desestabilizador papel da Rússia na Síria
Washington, 27 Fev 2018 (AFP) - A Rússia desempenha um papel "extremamente desestabilizador" na Síria, agindo ao mesmo tempo como incendiário e bombeiro, declarou nesta terça-feira (27) o comandante das forças americanas no Oriente Médio, general Joseph Votel.
"A Rússia tem que admitir que não é capaz de acabar com o conflito sírio, ou que não quer fazê-lo", declarou o general Votel, testemunhando perante uma comissão no Congresso.
"Acredito que seu papel é extremamente desestabilizador neste momento", afirmou o chefe do comando militar para o Oriente Médio (CENTCOM).
"Diplomática e militarmente, Moscou desempenha o papel de incendiário e bombeiro, provocando tensões entre todas as partes na Síria", acusou.
E depois atua "como árbitro para resolver disputas, tentando prejudicar e enfraquecer as posições negociadas de cada uma das partes", acrescentou.
"Moscou continua a defender soluções diplomáticas paralelas às iniciativas diplomáticas ocidentais na Síria (...), tentando enfraquecer o papel da ONU e limitar o progresso da influência dos Estados Unidos", afirmou o general.
Esta terça-feira, quatro dias após a votação pelo Conselho de Segurança de uma resolução solicitando uma trégua de 30 dias na Síria, houve ataques aéreos e disparos de foguetes no enclave rebelde de Ghuta Oriental, perto de Damasco.
Grande aliada do regime de Bashar al-Assad, a Rússia acusou os rebeldes sírios de ter lançado uma ofensiva contra as forças do regime durante a "trégua humanitária".
"A Rússia tem que admitir que não é capaz de acabar com o conflito sírio, ou que não quer fazê-lo", declarou o general Votel, testemunhando perante uma comissão no Congresso.
"Acredito que seu papel é extremamente desestabilizador neste momento", afirmou o chefe do comando militar para o Oriente Médio (CENTCOM).
"Diplomática e militarmente, Moscou desempenha o papel de incendiário e bombeiro, provocando tensões entre todas as partes na Síria", acusou.
E depois atua "como árbitro para resolver disputas, tentando prejudicar e enfraquecer as posições negociadas de cada uma das partes", acrescentou.
"Moscou continua a defender soluções diplomáticas paralelas às iniciativas diplomáticas ocidentais na Síria (...), tentando enfraquecer o papel da ONU e limitar o progresso da influência dos Estados Unidos", afirmou o general.
Esta terça-feira, quatro dias após a votação pelo Conselho de Segurança de uma resolução solicitando uma trégua de 30 dias na Síria, houve ataques aéreos e disparos de foguetes no enclave rebelde de Ghuta Oriental, perto de Damasco.
Grande aliada do regime de Bashar al-Assad, a Rússia acusou os rebeldes sírios de ter lançado uma ofensiva contra as forças do regime durante a "trégua humanitária".
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