Autoridades pedem calma após protestos por morte de jovem negro nos EUA
Los Angeles, 27 Mar 2018 (AFP) - Depois de dias de protestos pela morte de um jovem negro nas mãos da polícia na Califórnia, as autoridades pediram "calma" nesta terça-feira (27) e anunciaram uma investigação independente sobre o incidente.
Stephon Clark, de 22 anos, morreu há mais de uma semana no quintal de sua casa na cidade de Sacramento, baleado por dois policiais que confundiram o celular em sua mão com uma arma de fogo.
A morte provocou protestos. Na sexta-feira passada, manifestantes cercaram uma viatura da polícia, chutaram e subiram no veículo, de acordo com a imprensa local.
"Preocupa-me que, como comunidade, voltemos à calma nas próximas semanas e meses, para que não tenhamos mais tragédias, feridos ou danos à propriedade, porque isso não nos ajuda a avançar e melhorar a cidade para todo o nosso povo", declarou Daniel Hahn, chefe da polícia de Sacramento, capital do estado.
A polícia também anunciou a abertura de uma investigação independente conduzida pelo departamento de Justiça da Califórnia.
"Vamos oferecer nossa experiência para garantir que a investigação sobre a trágica morte de Stephon Clark seja justa e imparcial", disse o procurador-geral Xavier Becerra.
No domingo, 18 de março, a polícia foi ao bairro onde Clark morava, respondendo a uma ligação para o serviço de emergência sobre um homem que havia quebrado várias janelas de veículos na área e se escondido em um quintal.
Os policiais consideraram Clark como o principal suspeito e o perseguiram. Tudo foi gravado em vídeo de um helicóptero e através das câmeras instaladas nos uniformes dos agentes.
O vídeo mostra o jovem correndo e buscando refúgio no quintal da casa de seus avós, onde morava. Os policiais gritam: "Mostre suas mãos!" e imediatamente exclama: "Arma, arma, arma!". Neste momento, disparam 20 vezes.
Os agentes foram suspensos.
"Eles não tinham que matá-lo assim, não tinham que atirar tanto", disse sua avó, Sequita Thompson, em uma entrevista coletiva na segunda-feira.
"Por que não atiraram em um braço, na perna, soltaram um cachorro nele ou deram um choque elétrico?", questionou. "Quero justiça para o meu bebê!"
Esta nova morte reavivou um debate recorrente nos Estados Unidos sobre os abusos da polícia contra os negros.
Stephon Clark, de 22 anos, morreu há mais de uma semana no quintal de sua casa na cidade de Sacramento, baleado por dois policiais que confundiram o celular em sua mão com uma arma de fogo.
A morte provocou protestos. Na sexta-feira passada, manifestantes cercaram uma viatura da polícia, chutaram e subiram no veículo, de acordo com a imprensa local.
"Preocupa-me que, como comunidade, voltemos à calma nas próximas semanas e meses, para que não tenhamos mais tragédias, feridos ou danos à propriedade, porque isso não nos ajuda a avançar e melhorar a cidade para todo o nosso povo", declarou Daniel Hahn, chefe da polícia de Sacramento, capital do estado.
A polícia também anunciou a abertura de uma investigação independente conduzida pelo departamento de Justiça da Califórnia.
"Vamos oferecer nossa experiência para garantir que a investigação sobre a trágica morte de Stephon Clark seja justa e imparcial", disse o procurador-geral Xavier Becerra.
No domingo, 18 de março, a polícia foi ao bairro onde Clark morava, respondendo a uma ligação para o serviço de emergência sobre um homem que havia quebrado várias janelas de veículos na área e se escondido em um quintal.
Os policiais consideraram Clark como o principal suspeito e o perseguiram. Tudo foi gravado em vídeo de um helicóptero e através das câmeras instaladas nos uniformes dos agentes.
O vídeo mostra o jovem correndo e buscando refúgio no quintal da casa de seus avós, onde morava. Os policiais gritam: "Mostre suas mãos!" e imediatamente exclama: "Arma, arma, arma!". Neste momento, disparam 20 vezes.
Os agentes foram suspensos.
"Eles não tinham que matá-lo assim, não tinham que atirar tanto", disse sua avó, Sequita Thompson, em uma entrevista coletiva na segunda-feira.
"Por que não atiraram em um braço, na perna, soltaram um cachorro nele ou deram um choque elétrico?", questionou. "Quero justiça para o meu bebê!"
Esta nova morte reavivou um debate recorrente nos Estados Unidos sobre os abusos da polícia contra os negros.
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