Ex-presidente francês Sarkozy será julgado por tentar corromper juiz
Paris, 29 Mar 2018 (AFP) - O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy será julgado por tentar corromper um juiz para obter informações sobre um caso que o afetava, indicou nesta quinta-feira à AFP uma fonte judiciária próxima ao caso, após informações publicadas pelo jornal Le Monde.
De acordo com a promotoria, o advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, tentou obter informações do agora ex-magistrado Gilbert Azibert sobre um caso relacionado ao financiamento de sua campanha eleitoral, oferecendo em troca um cargo.
Sarkozy é acusado junto a Herzog e Azibert num caso que remonta a 2014.
Nessa investigação, Sarkozy é suspeito de ter aceitado pagamentos ilegais da herdeira da L'Oreal, Liliane Bettencourt, para financiar sua campanha eleitoral de 2007.
Embora em 2013 Sarkozy tenha sido absolvido da acusação de ter manipulado Bettencourt, de idade avançada, escutas telefônicas daquela época sugerem que Sarkozy conversou com Herzog sobre a possibilidade de propor um cargo para Azibert em troca de informações.
Sarkozy assegura que Azibert nunca foi nomeado para o cargo em questão e, por esta razão, não seria culpado. No entanto, os investigadores acreditam que, se o acordo fracassou foi porque o ex-presidente e seu advogado perceberam que seus telefones estavam grampeados.
Este novo caso se soma aos problemas judiciais de Sarkozy, que em 2016 fracassou em sua tentativa de retornar à política e perdeu as primárias do partido conservador.
Na semana passada, o ex-presidente foi intimado a depor sobre ter recebido um milhão de euros do regime líbio de Muammar Khaddafi para financiar sua campanha de 2007 sde-mch/js/adp/bp/pc/mb/mr
De acordo com a promotoria, o advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, tentou obter informações do agora ex-magistrado Gilbert Azibert sobre um caso relacionado ao financiamento de sua campanha eleitoral, oferecendo em troca um cargo.
Sarkozy é acusado junto a Herzog e Azibert num caso que remonta a 2014.
Nessa investigação, Sarkozy é suspeito de ter aceitado pagamentos ilegais da herdeira da L'Oreal, Liliane Bettencourt, para financiar sua campanha eleitoral de 2007.
Embora em 2013 Sarkozy tenha sido absolvido da acusação de ter manipulado Bettencourt, de idade avançada, escutas telefônicas daquela época sugerem que Sarkozy conversou com Herzog sobre a possibilidade de propor um cargo para Azibert em troca de informações.
Sarkozy assegura que Azibert nunca foi nomeado para o cargo em questão e, por esta razão, não seria culpado. No entanto, os investigadores acreditam que, se o acordo fracassou foi porque o ex-presidente e seu advogado perceberam que seus telefones estavam grampeados.
Este novo caso se soma aos problemas judiciais de Sarkozy, que em 2016 fracassou em sua tentativa de retornar à política e perdeu as primárias do partido conservador.
Na semana passada, o ex-presidente foi intimado a depor sobre ter recebido um milhão de euros do regime líbio de Muammar Khaddafi para financiar sua campanha de 2007 sde-mch/js/adp/bp/pc/mb/mr
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