UE tem 'forte suspeita' de corrupção para Azerbaijão no 'Caviargate'
Estrasburgo, França, 22 Abr 2018 (AFP) - A Comissão de Investigação de Denúncias de Corrupção do Conselho Europeu (APCE) estabeleceu que existe uma "forte suspeita" de que alguns funcionários foram subornados com caviar e hospedagens de luxo, em troca de um relatório favorável sobre os presos políticos do Azerbaijão.
Um comunicado divulgado neste domingo (22) pela APCE indica que os investigadores perceberam "uma forte suspeita de que alguns ex-membros e outros em exercício participaram de manobras corruptas a favor do Azerbaijão", no caso chamado de "Caviargate".
Vários membros ou ex-integrantes da comissão que investiga as denúncias de corrupção contra funcionários eleitos ou ex-membros da Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu são suspeitos de terem sido "comprados" por autoridades azerbaidjanas em troca de seu voto.
Os fatos remontam a janeiro de 2013, quando o Azerbaijão teria subornado os funcionário europeus para se sair melhor em um relatório que denunciava a situação dos presos políticos nessa ex-república soviética.
Alguns desses membros teriam recebido caviar, tapetes e pernoites em hotéis de luxo em Baku.
"Os parlamentares envolvidos são convidados a suspender suas atividades, enquanto uma comissão (da APCE) examina sua situação, caso a caso", disse o presidente dela, Michele Nicoletti, à imprensa neste domingo.
O relatório da investigação publicado neste domingo, com mais de 200 páginas, foi preparado por três especialistas: o juiz francês antiterrorista Jean-Louis Bruguière, o britânico Nicolas Bratza, ex-presidente do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e a jurista sueca Elisabet Fura.
Um comunicado divulgado neste domingo (22) pela APCE indica que os investigadores perceberam "uma forte suspeita de que alguns ex-membros e outros em exercício participaram de manobras corruptas a favor do Azerbaijão", no caso chamado de "Caviargate".
Vários membros ou ex-integrantes da comissão que investiga as denúncias de corrupção contra funcionários eleitos ou ex-membros da Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu são suspeitos de terem sido "comprados" por autoridades azerbaidjanas em troca de seu voto.
Os fatos remontam a janeiro de 2013, quando o Azerbaijão teria subornado os funcionário europeus para se sair melhor em um relatório que denunciava a situação dos presos políticos nessa ex-república soviética.
Alguns desses membros teriam recebido caviar, tapetes e pernoites em hotéis de luxo em Baku.
"Os parlamentares envolvidos são convidados a suspender suas atividades, enquanto uma comissão (da APCE) examina sua situação, caso a caso", disse o presidente dela, Michele Nicoletti, à imprensa neste domingo.
O relatório da investigação publicado neste domingo, com mais de 200 páginas, foi preparado por três especialistas: o juiz francês antiterrorista Jean-Louis Bruguière, o britânico Nicolas Bratza, ex-presidente do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e a jurista sueca Elisabet Fura.
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