Igreja católica venezuelana pede adiamento das eleições presidenciais
Caracas, 23 Abr 2018 (AFP) - A Igreja católica da Venezuela pediu nesta segunda-feira que adiem as eleições presidenciais de 20 de maio, advertindo que, como estão sendo concebidas, podem resultar em uma "catástrofe humanitária".
"É urgente sua prorrogação para o último trimestre do ano", disseram os bispos do país em um comunicado que denuncia o agravamento da crise política e socioeconômica.
O presidente Nicolás Maduro, que tentará a reeleição, disse que pode "chover, trovejar ou relampear", mas as eleições serão celebradas em 20 de maio.
Os religiosos ecoaram os argumentos da oposição de que essas eleições - cuja campanha começou no último domingo - não oferece "garantias suficientes" para ser confiável.
"Longe de oferecer uma solução para a crise vivida no país, (essas eleições) podem agravá-la e levar a uma catástrofe humanitária sem precedentes", acrescentou a declaração.
A Igreja também pediu ao governo que enfrente "sem mais demora" a escassez de alimentos e medicamentos e a hiperinflação -que, segundo o FMI, este ano superará os 13.800%.
Maduro e altos funcionários do governo costumam desqualificar os pedidos da Igreja ao considerar que a instituição atua como "um partido de oposição".
"É urgente sua prorrogação para o último trimestre do ano", disseram os bispos do país em um comunicado que denuncia o agravamento da crise política e socioeconômica.
O presidente Nicolás Maduro, que tentará a reeleição, disse que pode "chover, trovejar ou relampear", mas as eleições serão celebradas em 20 de maio.
Os religiosos ecoaram os argumentos da oposição de que essas eleições - cuja campanha começou no último domingo - não oferece "garantias suficientes" para ser confiável.
"Longe de oferecer uma solução para a crise vivida no país, (essas eleições) podem agravá-la e levar a uma catástrofe humanitária sem precedentes", acrescentou a declaração.
A Igreja também pediu ao governo que enfrente "sem mais demora" a escassez de alimentos e medicamentos e a hiperinflação -que, segundo o FMI, este ano superará os 13.800%.
Maduro e altos funcionários do governo costumam desqualificar os pedidos da Igreja ao considerar que a instituição atua como "um partido de oposição".
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