Macron descarta reunião com Dalai Lama para evitar 'crise' com China
Washington, 25 Abr 2018 (AFP) -
O presidente da França, Emmanuel Macron, descartou nesta quarta-feira um eventual encontro com o Dalai Lama, alegando que fazer isso sem consultar previamente Pequim poderia desatar uma "crise" com o governo da China.
Durante uma conversa com estudantes em uma universidade em Washington, Macron lembrou que se encontrou com o líder espiritual tibetano durante a campanha eleitoral francesa.
"Agora sou o presidente da República francesa. Se me encontro com ele, isso poderia iniciar uma crise com a China", disse.
Para Macron, um encontro com o Dalai Lama, "sem nenhuma condição prévia", apenas para mandar um sinal à China, seria "inútil e contra-producente".
"Seria bom para o meu país se tivéssemos alguma medida de represália por parte da China (como resultado desse encontro)? Tenho certeza que não".
No entanto, tentou deixar a porta entreaberta para um eventual papel da França na questão tibetana.
"Se a França puder ser útil para superar a situação entre o Dalai Lama e a China, farei o melhor que puder", disse o chefe de Estado francês, avaliando que existem "alguns sinais" de que o governo chinês poderia estar aberto a atender essa questão.
"Espero que assim seja, pelo Dalai Lama e também pelos budistas", acrescentou.
O presidente da França pronunciou nesta quarta-feira um discurso em uma sessão conjunta das duas casas do Congresso americano e depois se encontrou com estudantes da universidade George Washington, na capital americana.
O presidente da França, Emmanuel Macron, descartou nesta quarta-feira um eventual encontro com o Dalai Lama, alegando que fazer isso sem consultar previamente Pequim poderia desatar uma "crise" com o governo da China.
Durante uma conversa com estudantes em uma universidade em Washington, Macron lembrou que se encontrou com o líder espiritual tibetano durante a campanha eleitoral francesa.
"Agora sou o presidente da República francesa. Se me encontro com ele, isso poderia iniciar uma crise com a China", disse.
Para Macron, um encontro com o Dalai Lama, "sem nenhuma condição prévia", apenas para mandar um sinal à China, seria "inútil e contra-producente".
"Seria bom para o meu país se tivéssemos alguma medida de represália por parte da China (como resultado desse encontro)? Tenho certeza que não".
No entanto, tentou deixar a porta entreaberta para um eventual papel da França na questão tibetana.
"Se a França puder ser útil para superar a situação entre o Dalai Lama e a China, farei o melhor que puder", disse o chefe de Estado francês, avaliando que existem "alguns sinais" de que o governo chinês poderia estar aberto a atender essa questão.
"Espero que assim seja, pelo Dalai Lama e também pelos budistas", acrescentou.
O presidente da França pronunciou nesta quarta-feira um discurso em uma sessão conjunta das duas casas do Congresso americano e depois se encontrou com estudantes da universidade George Washington, na capital americana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.