Presidente do Irã questiona legitimidade de novo acordo nuclear
Tabriz, Irã, 25 Abr 2018 (AFP) - O presidente do Irã, Hassan Rohani, questionou nesta quarta-feira a legitimidade de um eventual novo acordo sobre o programa nuclear iraniano, em uma resposta às declarações neste sentido feitas na terça-feira pelos presidentes dos Estados Unidos e da França.
"Junto com um líder de um país europeu, eles afirmam: 'Nós queremos decidir sobre um acordo alcançado entre sete partes'. Para que? Com que direito?", questionou Rohani em um discurso em Tabriz, norte do Irã, em referência a Donald Trump e Emmanuel Macron.
Trump e Macron expressaram na terça-feira em Washington o desejo de alcançar um "novo acordo" com Teerã sobre o programa nuclear da República Islâmica do Irã.
Desde que chegou à Casa Branca em janeiro de 2017, Trump critica o acordo concluído em julho de 2015 - durante o mandato de seu antecessor Barack Obama - entre o Irã e o Grupo 5+1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia).
Trump classificou o texto, assinado após longas e intensas negociações, como o "pior acordo" aprovado na história de seu país.
"Querem decidir sobre o futuro (do acordo)? Então terão que nos explicar o que fizeram até agora para aplicá-lo", afirmou Rohani, durante a cerimônia de celebração de Tabriz como capital turística do mundo islâmico em 2018.
"Junto com um líder de um país europeu, eles afirmam: 'Nós queremos decidir sobre um acordo alcançado entre sete partes'. Para que? Com que direito?", questionou Rohani em um discurso em Tabriz, norte do Irã, em referência a Donald Trump e Emmanuel Macron.
Trump e Macron expressaram na terça-feira em Washington o desejo de alcançar um "novo acordo" com Teerã sobre o programa nuclear da República Islâmica do Irã.
Desde que chegou à Casa Branca em janeiro de 2017, Trump critica o acordo concluído em julho de 2015 - durante o mandato de seu antecessor Barack Obama - entre o Irã e o Grupo 5+1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia).
Trump classificou o texto, assinado após longas e intensas negociações, como o "pior acordo" aprovado na história de seu país.
"Querem decidir sobre o futuro (do acordo)? Então terão que nos explicar o que fizeram até agora para aplicá-lo", afirmou Rohani, durante a cerimônia de celebração de Tabriz como capital turística do mundo islâmico em 2018.
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