Baixo comparecimento em dia de protestos opositores na Venezuela
Caracas, 28 Abr 2018 (AFP) - O dia de protestos convocados pela oposição venezuelana para rechaçar as eleições presidenciais de 20 de maio e denunciar a crise socioeconômica foi marcado por um baixo comparecimento nesta sexta-feira (27).
Diagramados para se parecer com passagens de ônibus, centenas de panfletos foram distribuídos no terminal de transporte de La Bandera, no oeste de Caracas.
"Destino: Venezuela livre", diziam os jornais distribuídos por um grupo de jovens.
"Não importa se somos duas ou dez pessoas. Há uma ferida aberta pelos mortos do ano passado, mas não podemos nos sentar e esperar morrer", disse à AFP Luztay Franco, estudante universitária de 25 anos.
Ela se referiu aos 125 mortos nas mobilizações em massa contra Maduro entre abril e julho de 2017.
Pequenas concentrações também ocorreram em cidades como Maracaibo (noroeste), Maracay e Valência (norte).
Dividida e enfraquecida, a oposição tenta se reorganizar com a aliança Frente Ampla, lançada em 8 de março e que é integrada pelos principais partidos da oposição, dissidentes do chavismo, sindicatos e organizações sociais.
Esta plataforma convocou o protesto para rechaçar as eleições nas quais o presidente Nicolás Maduro buscará a reeleição, considerando que são uma "farsa" para perpetuá-lo no poder, e denunciar o agravamento do colapso econômico.
A convocação teve uma resposta tímida: na capital grupos não maiores do que 50 pessoas responderam em alguns dos pontos de concentração previstos e outros estavam desertos.
"Ajuda humanitária!", gritaram cerca de 20 pessoas em frente ao hospital pediátrico J.M. de los Ríos, onde esta semana um bebê morreu pela gripe H1N1, para a qual não há vacinas na Venezuela.
Cerca de 30 professores da UCV - principal universidade do país - marcharam em um curto trajeto contra a perda de poder aquisitivo.
Diagramados para se parecer com passagens de ônibus, centenas de panfletos foram distribuídos no terminal de transporte de La Bandera, no oeste de Caracas.
"Destino: Venezuela livre", diziam os jornais distribuídos por um grupo de jovens.
"Não importa se somos duas ou dez pessoas. Há uma ferida aberta pelos mortos do ano passado, mas não podemos nos sentar e esperar morrer", disse à AFP Luztay Franco, estudante universitária de 25 anos.
Ela se referiu aos 125 mortos nas mobilizações em massa contra Maduro entre abril e julho de 2017.
Pequenas concentrações também ocorreram em cidades como Maracaibo (noroeste), Maracay e Valência (norte).
Dividida e enfraquecida, a oposição tenta se reorganizar com a aliança Frente Ampla, lançada em 8 de março e que é integrada pelos principais partidos da oposição, dissidentes do chavismo, sindicatos e organizações sociais.
Esta plataforma convocou o protesto para rechaçar as eleições nas quais o presidente Nicolás Maduro buscará a reeleição, considerando que são uma "farsa" para perpetuá-lo no poder, e denunciar o agravamento do colapso econômico.
A convocação teve uma resposta tímida: na capital grupos não maiores do que 50 pessoas responderam em alguns dos pontos de concentração previstos e outros estavam desertos.
"Ajuda humanitária!", gritaram cerca de 20 pessoas em frente ao hospital pediátrico J.M. de los Ríos, onde esta semana um bebê morreu pela gripe H1N1, para a qual não há vacinas na Venezuela.
Cerca de 30 professores da UCV - principal universidade do país - marcharam em um curto trajeto contra a perda de poder aquisitivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.