Presidente palestino pede que afastem crianças da fronteira com Israel
Ramallah, Territórios palestinos, 30 Abr 2018 (AFP) -
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pediu nesta segunda-feira (30) à noite que afastem as crianças da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, cenário de confrontos entre manifestantes palestinos e as forças israelenses desde 30 de março.
"Mantenham os jovens longe da fronteira, os afastem. Não queremos que fiquem deficientes", declarou em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em um discurso ante o Conselho Nacional Palestino (CNP), Parlamento da Organização de Libertação da Palestina (OLP), reunido em uma sessão regular pela primeira vez desde 1996.
Os palestinos da Faixa de Gaza, território entre Israel, Egito e o Mediterrâneo, estão concentrados perto da fronteira para reivindicar o direito dos palestinos de voltarem às terras de onde foram expulsos ou das quais fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948.
O movimento, chamado "A Grande Marcha do Retorno", terminou em várias sextas-feiras em confrontos violentos quando alguns dos manifestantes se aproximaram ou tentaram ultrapassar a barreira fronteiriça. Desde 30 de março, 48 palestinos morreram neste local, a grande maioria por disparos de soldados israelenses.
Muitas crianças fazem parte do movimento e vários jovens menores de 18 anos morreram.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos exortou na sexta-feira passada que Israel impedisse o uso "excessivo" da força contra os manifestantes palestinos em Gaza e pediu que os responsáveis por esses feitos violentos fossem punidos.
"É difícil imaginar que crianças, mesmo as que lançam pedras, possam supor uma ameaça iminente de morte ou de ferida grave para membros das forças de segurança altamente protegidos", considerou o alto comissário.
Abbas expressou nesta segunda o seu apoio às manifestações "pacíficas" ao longo da fronteira, mas também afirmou que quer "proteger as gerações futuras".
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pediu nesta segunda-feira (30) à noite que afastem as crianças da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, cenário de confrontos entre manifestantes palestinos e as forças israelenses desde 30 de março.
"Mantenham os jovens longe da fronteira, os afastem. Não queremos que fiquem deficientes", declarou em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em um discurso ante o Conselho Nacional Palestino (CNP), Parlamento da Organização de Libertação da Palestina (OLP), reunido em uma sessão regular pela primeira vez desde 1996.
Os palestinos da Faixa de Gaza, território entre Israel, Egito e o Mediterrâneo, estão concentrados perto da fronteira para reivindicar o direito dos palestinos de voltarem às terras de onde foram expulsos ou das quais fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948.
O movimento, chamado "A Grande Marcha do Retorno", terminou em várias sextas-feiras em confrontos violentos quando alguns dos manifestantes se aproximaram ou tentaram ultrapassar a barreira fronteiriça. Desde 30 de março, 48 palestinos morreram neste local, a grande maioria por disparos de soldados israelenses.
Muitas crianças fazem parte do movimento e vários jovens menores de 18 anos morreram.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos exortou na sexta-feira passada que Israel impedisse o uso "excessivo" da força contra os manifestantes palestinos em Gaza e pediu que os responsáveis por esses feitos violentos fossem punidos.
"É difícil imaginar que crianças, mesmo as que lançam pedras, possam supor uma ameaça iminente de morte ou de ferida grave para membros das forças de segurança altamente protegidos", considerou o alto comissário.
Abbas expressou nesta segunda o seu apoio às manifestações "pacíficas" ao longo da fronteira, mas também afirmou que quer "proteger as gerações futuras".
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