Centenas marcham em Hong Kong para lembrar repressão em Tiananmen
Hong Kong, 27 Mai 2018 (AFP) - Centenas de pessoas marcharam neste domingo (27) em Hong Kong, antes do 29º aniversário da repressão das autoridades chinesas contra manifestantes pró-democracia na praça de Tiananmen, em Pequim.
A região semiautônoma de Hong Kong é o único lugar no território chinês, onde, a cada ano, recorda-se o aniversário do massacre com uma vigília popular no Victoria Park, em 4 de junho. O desfile sempre acontece dias antes do evento.
Durante o ato, organizado por um grupo de veteranos ativistas pró-democracia, os manifestantes pediram justiça para as vítimas de Tiananmen e reivindicaram do governo que liberte Liu Xia, a viúva do Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo. Ela continua em prisão domiciliar desde a morte de seu marido no ano passado.
Os participantes da marcha gritaram palavras de ordem como "Responsabilidade pelo massacre!", ou "Chorem o 4 de junho, resistam ao autoritarismo", enquanto caminhavam do distrito financeiro de Wan Chai até a sede da delegação do governo chinês na cidade.
A inabilitação de deputados pró-democracia no Parlamento e o veto a que alguns ativistas se apresentem a cargos públicos gerou preocupação em relação a um crescente controle de Pequim sobre as apreciadas liberdades em Hong Kong.
Centenas de pessoas - mais de mil, segundo algumas fontes - morreram na praça de Tiananmen, em 4 de junho de 1989, quando o Partido Comunista chinês enviou tanques para dissolver um protesto liderado por estudantes para pedir reformas democráticas.
yz-lm/amu/gm/age/tt
A região semiautônoma de Hong Kong é o único lugar no território chinês, onde, a cada ano, recorda-se o aniversário do massacre com uma vigília popular no Victoria Park, em 4 de junho. O desfile sempre acontece dias antes do evento.
Durante o ato, organizado por um grupo de veteranos ativistas pró-democracia, os manifestantes pediram justiça para as vítimas de Tiananmen e reivindicaram do governo que liberte Liu Xia, a viúva do Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo. Ela continua em prisão domiciliar desde a morte de seu marido no ano passado.
Os participantes da marcha gritaram palavras de ordem como "Responsabilidade pelo massacre!", ou "Chorem o 4 de junho, resistam ao autoritarismo", enquanto caminhavam do distrito financeiro de Wan Chai até a sede da delegação do governo chinês na cidade.
A inabilitação de deputados pró-democracia no Parlamento e o veto a que alguns ativistas se apresentem a cargos públicos gerou preocupação em relação a um crescente controle de Pequim sobre as apreciadas liberdades em Hong Kong.
Centenas de pessoas - mais de mil, segundo algumas fontes - morreram na praça de Tiananmen, em 4 de junho de 1989, quando o Partido Comunista chinês enviou tanques para dissolver um protesto liderado por estudantes para pedir reformas democráticas.
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