Governo e opositores acordam retomar diálogo na Nicarágua
Manágua, 28 Mai 2018 (AFP) - O governo de Daniel Ortega e a oposição acordaram nesta segunda-feira (28) retomar o diálogo para discutir a democratização do país, em troca de os manifestantes flexibilizarem os bloqueios das estradas, informaram as duas partes em comunicado.
"A delegação do governo e a Aliança Cívica pela Justiça e Democracia expressaram sua disposição de retomar o diálogo nacional na mesa plenária para reaver a agenda do tema da democratização", indicaram as partes.
Os opositores prometeram "flexibilizar" os bloqueios das estradas, uma das principais preocupações do governo.
A declaração foi assinada pelos três representantes do governo e três da aliança cívica - formada por estudantes, sociedade civil e empresários - na conclusão de uma sessão especial convocada pelos bispos católicos, na qualidade de mediadores, para destravar o diálogo.
Na reunião, realizada no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Manágua, as partes disseram que esperam que os bispos definam a data para retornar à mesa de negociações.
No comunicado, o governo e a oposição pediram de "o fim de todo o tipo de violência e o cumprimento das recomendações feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)", que pediu para que cessassem a repressão e respeitassem o direito de protestar, entre outros pontos.
Também pediram que não ataquem os meios de comunicação, após condenarem a queima nesta segunda-feira da governista Radio Ya e repressão contra os estudantes da Universidade de Engenharia de Manágua.
Pelo menos 85 mortos e mais de 860 feridos foram deixados pelos protestos contra o governo na Nicarágua desde que começaram, em 18 de abril.
"A delegação do governo e a Aliança Cívica pela Justiça e Democracia expressaram sua disposição de retomar o diálogo nacional na mesa plenária para reaver a agenda do tema da democratização", indicaram as partes.
Os opositores prometeram "flexibilizar" os bloqueios das estradas, uma das principais preocupações do governo.
A declaração foi assinada pelos três representantes do governo e três da aliança cívica - formada por estudantes, sociedade civil e empresários - na conclusão de uma sessão especial convocada pelos bispos católicos, na qualidade de mediadores, para destravar o diálogo.
Na reunião, realizada no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Manágua, as partes disseram que esperam que os bispos definam a data para retornar à mesa de negociações.
No comunicado, o governo e a oposição pediram de "o fim de todo o tipo de violência e o cumprimento das recomendações feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)", que pediu para que cessassem a repressão e respeitassem o direito de protestar, entre outros pontos.
Também pediram que não ataquem os meios de comunicação, após condenarem a queima nesta segunda-feira da governista Radio Ya e repressão contra os estudantes da Universidade de Engenharia de Manágua.
Pelo menos 85 mortos e mais de 860 feridos foram deixados pelos protestos contra o governo na Nicarágua desde que começaram, em 18 de abril.
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