Presidente palestino deixa hospital após uma semana de boatos
Ramallah, Territórios palestinos, 28 Mai 2018 (AFP) - O presidente palestino, Mahmud Abbas, deixou o hospital de Ramallah nesta segunda-feira (28), após oito dias de internação, situação que gerou especulações sobre seu futuro e sua sucessão.
Abbas, 83 anos, caminhou sem qualquer ajuda ao deixar o hospital, onde recebeu tratamento por uma pneumonia, de acordo coma presidência.
Ele falou com os jornalistas e expressou o desejo de retornar ao trabalho na terça-feira.
"Graças a Deus, saí do hospital hoje com boa saúde e volto ao trabalho a partir de amanhã", afirmou, ao lado de seus dois filhos.
"Quero agradecer aos líderes, reis, políticos, presidentes, irmãos, árabes e não árabes, que amavelmente pediram notícias a meu respeito. Agradeço a todos", completou.
A saída de Abbas do hospital foi adiada algumas vezes, o que provocou boatos sobre a gravidade de sua doença.
Sua saúde é motivo de preocupação frequente. Presidente da Autoridade Palestina desde 2005 e principal interlocutor da comunidade internacional a respeito de tudo que diz respeito aos palestinos, ele ainda não nomeou um sucessor.
Abbas, um fumante inveterado, foi internado em 20 de maio com uma forte febre. Alguns dias antes havia passado por uma cirurgia na orelha.
Os sintomas foram apresentados, a princípio, como complicações de uma operação prévia, antes que o diretor do hospital informasse que o presidente palestino sofria uma "infecção no pulmão direito".
Abbas foi eleito em 2005 para um mandato de quatro anos como presidente da Autoridade Palestina, uma espécie de prefiguração de um Estado palestino, após a morte de Yasser Arafat. As profundas divisões palestinas impediram novas eleições desde então.
A Autoridade Palestina foi expulsa da Faixa de Gaza em 2007 pelo movimento islamita Hamas e todos os esforços de Abbas para recuperar um ponto de apoio no território, que se espera integre um futuro Estado palestino, terminaram em fracasso.
A Autoridade Palestina tem apenas um governo limitado em Ramallah e partes da Cisjordânia ocupada pelo Exército israelense.
Também está profundamente desacreditada pelos palestinos, que em sua maioria desejam a saída de Abbas. Mas o presidente da Autoridade Palestina, que assinou em 1993 o histórico primeiro acordo de Oslo para estabelecer as bases de um acordo palestino-israelense, continua sendo para a comunidade internacional um reconhecido defensor de uma solução negociada e não violenta.
Esta solução conhecida como "dois Estados", que passaria pela criação de um Estado palestino que coexistiria com Israel, parece mais distante do que nunca.
As conversas de paz com Israel estão paralisadas desde 2014.
ab-na/lal/mer/age/fp/tt
Abbas, 83 anos, caminhou sem qualquer ajuda ao deixar o hospital, onde recebeu tratamento por uma pneumonia, de acordo coma presidência.
Ele falou com os jornalistas e expressou o desejo de retornar ao trabalho na terça-feira.
"Graças a Deus, saí do hospital hoje com boa saúde e volto ao trabalho a partir de amanhã", afirmou, ao lado de seus dois filhos.
"Quero agradecer aos líderes, reis, políticos, presidentes, irmãos, árabes e não árabes, que amavelmente pediram notícias a meu respeito. Agradeço a todos", completou.
A saída de Abbas do hospital foi adiada algumas vezes, o que provocou boatos sobre a gravidade de sua doença.
Sua saúde é motivo de preocupação frequente. Presidente da Autoridade Palestina desde 2005 e principal interlocutor da comunidade internacional a respeito de tudo que diz respeito aos palestinos, ele ainda não nomeou um sucessor.
Abbas, um fumante inveterado, foi internado em 20 de maio com uma forte febre. Alguns dias antes havia passado por uma cirurgia na orelha.
Os sintomas foram apresentados, a princípio, como complicações de uma operação prévia, antes que o diretor do hospital informasse que o presidente palestino sofria uma "infecção no pulmão direito".
Abbas foi eleito em 2005 para um mandato de quatro anos como presidente da Autoridade Palestina, uma espécie de prefiguração de um Estado palestino, após a morte de Yasser Arafat. As profundas divisões palestinas impediram novas eleições desde então.
A Autoridade Palestina foi expulsa da Faixa de Gaza em 2007 pelo movimento islamita Hamas e todos os esforços de Abbas para recuperar um ponto de apoio no território, que se espera integre um futuro Estado palestino, terminaram em fracasso.
A Autoridade Palestina tem apenas um governo limitado em Ramallah e partes da Cisjordânia ocupada pelo Exército israelense.
Também está profundamente desacreditada pelos palestinos, que em sua maioria desejam a saída de Abbas. Mas o presidente da Autoridade Palestina, que assinou em 1993 o histórico primeiro acordo de Oslo para estabelecer as bases de um acordo palestino-israelense, continua sendo para a comunidade internacional um reconhecido defensor de uma solução negociada e não violenta.
Esta solução conhecida como "dois Estados", que passaria pela criação de um Estado palestino que coexistiria com Israel, parece mais distante do que nunca.
As conversas de paz com Israel estão paralisadas desde 2014.
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